Suspeito de divulgar fotos do corpo de Marília Mendonça é preso
Jovem também teria compartilhado imagens dos corpos dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz
• Atualizado
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta segunda-feira (17), um homem de 22 anos suspeito de compartilhar no Twitter as fotos da autópsia de Marília Mendonça.
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Ele estava em Santa Maria, no Distrito Federal (DF), quando foi abordado e preso em flagrante pelos agentes que, por determinação judicial, cumpriram um mandado de busca e apreensão. O jovem que não teve a identidade revelada teria sido o primeiro a publicar as imagens na rede social.
A operação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, mirou na identificação de administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos dos corpos de personalidades artísticas. A investigação apontou que além das imagens da cantora, o jovem preso também teria compartilhado fotos dos sertanejos mortos, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
Segundo os agentes, as imagens teriam sido obtidas de forma ilegal e o homem compartilhava o conteúdo criminoso indiscriminadamente. A operação batizada de Fenrir, na mitologia nórdica, Fenrir é um lobo monstruoso, tem o objetivo de reprimir os crimes envolvendo o vazamento desse tipo de imagem na internet.
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Polícia de Minas Gerais também investiga o caso
Na última semana, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um procedimento e um inquérito policial para investigar o vazamento de documentos da morte de Marília Mendonça, em Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em Minas. O vazamento aconteceu no sistema da Polícia Civil de Minas Gerais. Desde que as fotos se tornaram públicas, o acesso ao inquérito ficou ainda mais restrito.
No último sábado (15) a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em nota, defendeu o rigor na apuração dos fatos e garantiu que os responsáveis podem ser demitidos.
“A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa”, diz o documento.
Além dos responsáveis por vazar as imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder por crime de Vilipêndio de Cadáver. Conforme o artigo 212 do Código Penal, a pena prevê detenção de 1 a 3 anos, além de multa.
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