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CHUMBINHO

VÍDEO: suspeita de envenenar o pai com feijoada teria contratado assassina em série, diz polícia

Segundo a polícia, Ana Paula já era investigada por pelo menos quatro homicídios anteriores

• Atualizado

Redação

Por Redação

VÍDEO: suspeita de envenenar o pai com feijoada teria contratado assassina em série, diz polícia | Foto: divulgação.
VÍDEO: suspeita de envenenar o pai com feijoada teria contratado assassina em série, diz polícia | Foto: divulgação.

A Polícia Civil revelou um novo desdobramento no caso da morte de Neil Corrêa da Silva, homem que teria sido envenenado com uma feijoada contaminada por chumbinho. As investigações apontam que a principal suspeita, Michele Paiva da Silva, não teria agido sozinha. Ela teria contratado uma mulher identificada como Ana Paula, natural de Guarulhos (SP), para executar o assassinato.

Segundo a polícia, Ana Paula já era investigada por pelo menos quatro homicídios anteriores, cometidos por envenenamento. O caso mais recente, o da morte de Neil, ocorreu em 11 de abril deste ano, no Rio de Janeiro.

As perícias iniciais indicaram a presença de substância tóxica na refeição, e o caso, antes tratado como morte suspeita, passou a ser investigado como homicídio qualificado.

Histórico de crimes

Em 2020, Ana Paula teria matado Maria Aparecida, uma mulher com quem mantinha contato por aplicativo de namoro. Após o crime, usou o celular da vítima para enviar mensagens falsas e tentar culpar a própria Maria Aparecida por outro homicídio.

Em seguida, com poucos dias de intervalo, duas novas mortes foram registradas com características semelhantes. Um quarto assassinato teria ocorrido em maio do mesmo ano, envolvendo um rapaz tunisiano, também conhecido por aplicativo.

Já em janeiro de 2025, o dono da casa onde Ana Paula morava, identificado como Marcelo, foi encontrado morto em estado de decomposição. A suspeita teria relatado o desaparecimento da vítima à polícia, mas se contradisse em depoimentos. Segundo familiares, ela trancou a residência com cadeado, passou a ocupar a parte da frente e ateou fogo em um sofá usado pelo morador.

Durante os interrogatórios, Ana Paula admitiu ter envenenado Marcelo com um bolo contendo chumbinho, alegando inicialmente ter sido ameaçada. Depois, confessou que o objetivo era ficar com o imóvel.

Irmã colaborou com as investigações

A irmã gêmea de Ana Paula, Roberta, teria colaborado com a polícia, fornecendo informações que ajudaram a conectar os casos. Parte das confissões também surgiu após a prisão da suspeita, quando ela teria contado detalhes dos crimes a companheiras de cela.

Mensagens encontradas no celular de Ana Paula e conversas com a irmã reforçaram as suspeitas de envolvimento em múltiplos homicídios.

A Polícia Civil e o Ministério Público seguem com novas diligências e interrogatórios para determinar a participação de cada envolvido e a extensão dos crimes atribuídos ao grupo.

*Com informações do SBT News


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