SC é alvo de operação contra tráfico internacional de drogas
Equipes da Receita Federal atuaram em alvos em São José dos Pinhais (PR) e Joinville (SC)
• Atualizado
Santa Catarina foi alvo da Operação Viking, na manhã desta quinta-feira (5), que visa desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal marítimo.
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Os mandados foram cumpridos em cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco e na Espanha. Inicialmente, o objetivo da operação recaiu sobre o porto de Paranaguá (PR), entretanto, as investigações revelaram ramificações no Brasil e na Europa.
Cerca de 120 policiais federais e 11 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal participaram da ação e cumpriram, ao todo, 38 mandados de Busca e Apreensão e nove de prisão preventiva.
Conforme a Receita Federal, os principais integrantes da organização criminosa eram sócios em empresas com atuação no fornecimento de bordo para navios. Diante disso, atuavam no aliciamento de tripulantes para “colaborarem” no transporte de entorpecentes a partir de portos brasileiros.
Além disso, eles teriam adquirido uma pequena embarcação para transportar as drogas até os navios, por meio do método do içamento, no qual a embarcação alcança o costado do navio e a droga é içada a bordo por tripulante cooptado pela organização criminosa.
Tráfico internacional de drogas
Os criminosos empregavam técnicas como mergulho e ocultação de drogas em compartimentos submersos conhecidos como sea chests.
Aplicavam também o método rip on/rip off, escondendo a droga em contêineres ainda em terra, no terminal portuário, sem o conhecimento dos exportadores e importadores.
Os indícios encontrados durante as investigações levaram à decisão judicial de cumprimento de mandados de busca e apreensão, em endereços ligados aos investigados visando a comprovação e coleta de novas provas dos crimes representados, que contemplam, além do tráfico internacional de entorpecentes, a associação criminosa e a ocultação de bens provenientes das práticas ilícitas descritas.
A 9ª Vara Federal de Curitiba expediu ordens judiciais para o sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis, veículos de alto valor, e ativos financeiros dos investigados.
*Estagiária com supervisão de Isabéli Bender.
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