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Perigo no copo

Santa Catarina intensifica ações contra bebidas adulteradas

As ações incluem inspeções em distribuidoras, pontos de venda e até investigações em fábricas clandestinas

• Atualizado

Pedro Corrêa

Por Pedro Corrêa

Santa Catarina intensifica ações contra bebidas adulteradas | Foto: reprodução
Santa Catarina intensifica ações contra bebidas adulteradas | Foto: reprodução

O recente alerta de intoxicação por bebidas adulteradas com oito mortes investigadas, seis delas em São Paulo e mais de 20 casos suspeitos, reacendeu a preocupação nacional sobre a segurança do consumo de destilados e outras bebidas alcoólicas. Em Santa Catarina, o tema também é acompanhado com atenção, já que a falsificação e adulteração de bebidas são crimes graves que colocam em risco a saúde pública.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Santa Catarina (Abrasel SC) manifestou preocupação com o episódio em São Paulo. A entidade também disse que bares e restaurantes também acabam sendo vítimas dessa prática criminosa. Em Santa Catarina, assim como em outros estados, a fiscalização é responsabilidade de diferentes frentes, como Procon, Polícia Civil, Vigilância Sanitária e Receita Estadual. As ações incluem inspeções em distribuidoras, pontos de venda e até investigações em fábricas clandestinas.

Apesar disso, o setor admite que a atuação preventiva ainda é insuficiente. Para a Abrasel, reforçar operações em distribuidoras seria uma das medidas mais eficazes para reduzir os riscos, já que, segundo a instituição, os empresários estão preocupado. “Nenhum dono de bar ou restaurante arriscaria a reputação e a clientela comprando produtos adulterados de forma consciente”, pondera a Abrasel SC.

Segundo a associação, preços muito abaixo do mercado, lacres mal colocados, erros de impressão no rótulo e até odor semelhante ao de solventes, são sinais que podem indicar adulteração. A Abrasel recomenda que garrafas vazias sejam inutilizadas antes do descarte, quebrando as embalagens e impedindo que sejam reutilizadas por falsificadores.

Em paralelo, entidades do setor iniciaram treinamentos gratuitos para bares e restaurantes de todo o Brasil, incluindo Santa Catarina. Os cursos ensinam a identificar adulterações verificando selo fiscal, tampa, rótulo e até a coloração do líquido, além de alertar para os riscos legais e de saúde associados ao consumo de bebidas adulteradas.

A Abrasel lamenta ainda que casos como o de São Paulo tenham demorado semanas para ser divulgados, o que dificulta medidas rápidas de prevenção. A entidade se colocou à disposição das autoridades para colaborar com a conscientização e a fiscalização.

Em Santa Catarina, os consumidores também podem contribuir denunciando suspeitas de bebidas adulteradas ao Procon ou à Polícia Civil. A orientação dos órgãos responsáveis é para desconfiar sempre de preços muito baixos e comprar apenas em locais de confiança.

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