Buscas por avião de SC desaparecido estão suspensas após forte tempestade
As buscas pelo avião precisou ser interrompida após a piora das condições climáticas na região
• Atualizado
As buscas pelo avião que desapareceu com os catarinenses Antônio Carlos Castro Ramos, Mário Pinho, Gian Carlo Nercolini, na tarde da última quarta-feira (6), foram suspensas no início da noite deste sábado (9), devido às más condições climáticas, resultado de uma forte tempestade, na Bahía Bustamante, na Argentina. A informação foi divulgada pelo jornal argentino Diario Jornada, que obteve a atualização sobre as buscas com diretor José Mazzei da Defesa Civil de Chubut.
Segundo o diretor da defesa civil, previsão do tempo prevê más condições climáticas ao longo deste sábado, e também no início da manhã e tarde de domingo. Mazzei disse que será preciso aguardar até amanhã (10), para avaliar a possibilidade de retomar as operações.
Conforme o Diario Jornada, a busca pelo avião se concentra nas áreas de Pico Salamanca e Bahía Bustamante, ao sul de Camarones. Região próxima de onde foi registrado o último contato com o avião.
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Entenda o caso:
Por Giovanna Pacheco
A aeronave, que levava três catarinenses, desapareceu na Argentina, na tarde da última quarta-feira (6). O avião pertence a Antônio Carlos Castro Ramos, conhecido como Toninho Ramos, dono da construtora Accr Construções, localizada em Florianópolis. O empresário estava acompanhado de dois amigos: o advogado Mário Pinho, e o médico Gian Carlo Nercolini. Os três são pilotos de aeronave.
As buscas iniciaram ainda ontem e contaram com o auxílio da Prefeitura Naval Argentina, Guardas Costeiras, aeronaves da Força Aérea Argentina e da Defesa Civil de Chubut.
Em nota, o Ministério dos Transportes da Argentina, comunicou que o sistema baliza ELT não foi acionado. A baliza ELT é um equipamento de emergência capaz de transmitir sinais, que pode ser ativado automaticamente por impacto ou manualmente por sobreviventes. A nota ainda reforçou que as equipes seguem em busca da aeronave enquanto as condições climáticas permitirem.
Em entrevista a um jornal local, o presidente do aeroclube El Calafate, Freddy Vergnole, relatou que passou o final de semana com o grupo e chegou a passar instruções aos aviões. Ele instruiu o grupo a descer em Puerto Deseado por causa das condições climáticas e contou que “estava juntando um pouco de gelo nas asas e nenhum avião pequeno está preparado para juntar gelo, que pesa e impede o voo”.
Segundo o jornal local Clarín, o grupo havia participado do festival “Commodore Vuela”, promovido pelo AeroClub Lago Argentino e realizado nos dia 1, 2 e 3 de abril. O grupo estava aproveitando mais alguns dias de viagem em El Calafate.
Confira a sequência de tuítes publicados pela Empresa de Navegação Aérea Argentina:
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