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Quem era o idoso desaparecido que morreu carbonizado em SC

Confira o depoimento da família sobre Romalino Lourenço dos Santos, idoso que foi encontrado morto carbonizado

• Atualizado

Renato Becker

Por Renato Becker

Foto: Arquivo pessoal | Cedido
Foto: Arquivo pessoal | Cedido

Romalino Lourenço dos Santos, um senhor aposentado, que fazia serviço de carona para conhecidos, foi encontrado por familiares, morto carbonizado às margens da rodovia BR-116, em Papanduva, no Norte de Santa Catarina, no último domingo (13).

O senhor desapareceu no dia 4 de fevereiro, após fazer uma corrida para dois homens que iriam até à rodoviária de Curitibanos, na região Oeste. Os suspeitos alegaram que não haviam passagens disponíveis para compra para o destino e pediram para que Romalino continuasse a viagem até Santa Cecília. Desde então, o aposentado não foi mais visto

Um dos filhos registrou queixa à polícia no dia 7 de fevereiro. Desde então a família realizava buscas pelo idoso e fez campanha nas redes sociais para encontrá-lo. No domingo, os parentes acabaram localizando o corpo carbonizado após verificarem câmeras de segurança da rodovia, onde era possível ver que no carro havia somente os suspeitos e um colchão no banco traseiro. Com a localização das imagens, conseguiram fazer uma varredura, pelo último local que o celular da vítima teve sinal.

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“Era bem próximo de todos, vivia sempre visitando a família”, conta a prima Andreia Maciel. Romalino tem dois filhos, mas um deles está desaparecido, sem nenhuma informação do paradeiro dele. O idoso era viúvo, a esposa morreu de câncer a seis anos.

“Romalino era uma pessoa muito boa de coração, sabe? Ele gostava de ajudar as pessoas”, explica Andreia, que diz que o primo nunca iria desconfiar de ninguém.

O idoso fazia corridas para conhecidos para passar o tempo e ter uma renda extra. “Ele fazia isso tipo de corrida, mas não para desconhecidos. Para alguns idosos, amigas, ou próximo da casa dele”, ressalta Andreia. Romalino conhecia os suspeitos, eles moravam em uma quitinete no bairro.

Segundo a prima, a maior dor para a família é ter que aguardar 90 dias para que o exame de DNA confirme a identidade do corpo, mas segundo ela, pelo que os peritos observaram nas imagens: “É quase certo que seja ele”, finaliza.

>> Relembre o caso: Idoso desaparecido é encontrado morto carbonizado em rodovia no Norte de SC

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