“Que medo desse voo”, vítima enviou mensagem para família antes de avião cair
Acidente ocorreu na sexta-feira (9), em Vinhedo, São Paulo
• Atualizado
Rosana Santos Xavier, de 23 anos, uma das vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, São Paulo, na sexta-feira (9), enviou mensagens à família dizendo estar com medo. Segundo o portal UOL, as mensagens foram enviadas pouco tempo após ela embarcar na aeronave.
Em uma delas, Rosana diz: “Que medo desse voo, juro, avião velho. Tem uma poltrona quebrada, caos”. Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a mãe da vítima contou que tentou acalmá-la, pedindo para ela ler um salmo da Bíblia.
Rosemeire, mãe de Rosana, ainda relatou que sentiu um pressentimento ruim. Ela ficou sabendo do acidente pela televisão. Rosana havia viajado para o Paraná a trabalho. A vítima era moradora de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.
Com informações de portal UOL
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Voepass: até o momento, dois corpos foram identificados
Neste domingo (11), o primeiro boletim divulgado pelo governo do estado de São Paulo informa que o Corpo de Bombeiros concluiu os trabalhos de resgate dos corpos dos 58 passageiros e 4 tripulantes que estavam no voo 2283 operado pela Voepass Linhas Aéreas e que caiu em um condomínio residencial em Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira (9).
Não houve sobreviventes e todos os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista, para os procedimentos de reconhecimento. Até agora, no entanto, apenas dois corpos foram identificados, e o IML não informou quando devem ser liberados para as famílias realizarem o funeral.
As equipes que trabalharam no local do acidente finalizaram a mobilização às 22h45 de sábado (10), quando os corpos das 62 pessoas no total foram retirados dos escombros. O local continuará fechado e sob a responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
As caixas-pretas da aeronave que contém as gravações de voz da cabine e os dados técnicos do voo, desde a partida, em Cascavel (PR), até o momento da queda, em Vinhedo, já começaram a ser periciadas de acordo com informação da Força Aérea Brasileira (FAB). O destino final desse voo seria o Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A Polícia Científica do Paraná montou, em Cascavel, um posto para coleta de dados e amostras de DNA, no âmbito do protocolo DVI, de Identificação de Vítimas de Desastres, para ajudar no reconhecimento dos corpos que estão no IML de São Paulo. Até a noite de sábado (10), 26 famílias tinham sido atendidas.
Quinze pessoas fizeram a coleta de DNA com swab oral (cotonete usada coletar células da mucosa bucal). Catorze servidores da área de antropologia forense de Foz do Iguaçu foram deslocados para Cascavel para ajudar nos trabalhos e a Polícia Científica pede às famílias que levem documentos de identificação pessoal das vítimas; documentos odontológicos com registros de imagem como radiografias, tomografias, fotos dos dentes e fotos e vídeos recentes que mostrem características físicas das pessoas, como tatuagens.
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