Professor que defendeu Hitler em SC é indiciado por racismo e apologia de crime
Ele era investigado desde outubro de 2022 por crimes anteriores
• Atualizado
O professor, que recentemente foi gravado defendendo Hitler durante uma de suas aulas, foi indiciado por racismo e apologia de crime nesta sexta-feira (17), após a conclusão de um Inquérito Policial, instaurado em outubro de 2022 para apuração de crimes anteriores, que foi encaminhado ao Poder Judiciário.
O homem era investigado desde outubro de 2022, quando a Polícia Civil de Imbituba recebeu uma série de denúncias, informando que ele teria praticado atos de discriminação em um grupo de WhatsApp. As denúncias informavam que na rede social, ele manifestava apoio ao regime nazista e praticava atos de apologia de crime.
Com o Inquérito Policial, a polícia identificou o autor, ouviu testemunhas e, no curso do procedimento, representou ao Poder Judiciário pela concessão de mandado de busca e apreensão e afastamento do cargo público de professor, pedidos estes que foram atacados pelo Poder Judiciário de Imbituba.
Durante a busca e apreensão na residência do investigado, foram apreendidos celulares e computadores, onde os policiais localizaram as mensagens encaminhadas pelo investigado no grupo de WhatsApp.
Nesta última semana, após o vencimento dos 90 dias iniciais de afastamento determinados pelo Poder Judiciário, chegou ao conhecimento da Polícia Civil que o investigado teria voltado à sala de aula e, novamente manifestado aos alunos que admira o ditador Adolf Hitler, fala que foi gravada por um dos estudantes. O vídeo foi anexado ao Inquérito Policial e utilizado para corroborar com o indiciamento do investigado.
Na quinta-feira, após pedido do Ministério Público, ele foi afastado novamente do cargo, pelo prazo mínimo de 180 dias.
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