Professor é afastado por suspeita de enviar vídeo íntimo para alunos
Os alunos receberam o conteúdo e denunciaram o caso aos pais, que procuraram a direção escolar
• Atualizado
Um professor de História de uma escola estadual de São José do Rio Preto, em São Paulo, é suspeito de enviar um vídeo pornográfico em um grupo de estudo com alunos. O caso ocorreu na última sexta-feira (2).
O vídeo, que tem duração de seis minutos, mostra o professor em uma relação sexual com outra pessoa. Os alunos receberam o conteúdo e denunciaram o caso aos pais, que procuraram a direção escolar.
Professor que enviou vídeo íntimo para alunos é afastado
Segundo aSecretaria da Educação de São Paulo (Seduc), o professor foi afastado da unidade e uma apuração preliminar está em andamento pela Diretoria de Ensino de São José do Rio Preto.
Além disso, o caso foi registrado na plataforma Conviva, aplicativo utilizado para registro de ocorrências no ambiente escolar.
O caso foi registrado como importunação sexual na Delegacia da Mulher. O portal Metrópoles entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), mas não obteve retorno até o momento.
*Com informações do Metrópoles
Estagiária sob supervisão.
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Professor de matemática recebe mais de 20 anos de prisão por perseguir e assediar estudantes
Um homem de 54 anos, ex-professor de matemática, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por praticar atos libidinosos com menores de 14 anos e por ameaçar a integridade física e psicológica das vítimas, invadindo sua esfera de liberdade e privacidade. A condenação foi anunciada nesta segunda-feira (5) pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O crime, que envolveu duas estudantes do ensino fundamental, ocorreu entre 2022 e 2023. Na época, o homem lecionava matemática em uma escola de Lebon Régis e passou a perseguir e assediar as alunas com palavras e toques indevidos em regiões íntimas.
A sentença foi fixada em 20 anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicial fechado, e o réu não poderá recorrer em liberdade. A idade das vítimas, a relação de autoridade que o réu exercia sobre elas e o abuso de poder associado à sua profissão foram fatores determinantes para a pena. O ex-professor está preso preventivamente desde 6 de junho e perdeu seu cargo efetivo no estado.
“Estamos falando de um professor, que deveria zelar pelas alunas, mas usou sua função para persegui-las e assediá-las. A justiça foi feita e esperamos que as vítimas possam superar os traumas vividos dentro de um ambiente onde o respeito deve prevalecer, que é a escola”, disse o Promotor de Justiça da Comarca de Lebon Régis, Marcos José Ferreira da Cruz.
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