Professor catarinense é indiciado por assediar sexualmente de 13 alunas
Segundo a Polícia, o professor deixava claro que, se as vítimas não se submetessem a suas vontades, seriam prejudicadas no ano letivo
• Atualizado
A Polícia Civil da Comarca de Modelo finalizou na última sexta-feira (24) inquérito policial instaurado para apurar a prática de crimes sexuais por parte de um professor contra alunas de escolas da região. Ao final do caso, o trabalho de investigação conseguiu demonstrar que o educador se aproveitou, por diversas vezes, de aulas presenciais para praticar atos inapropriados e ofensivos à dignidade sexual de alunas adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil, ao todo, pelo menos 13 vítimas confirmaram que o professor se valeu do pretexto de educar e de sua autoridade para fazer com que as meninas se submetessem a atos como passar as mãos pelo corpo e cabelo, bem como imposição de exposição física inapropriada e admissão de comportamento lascivo incompatível com a função. Segundo constatado, não raras vezes o investigado deixava claro que, se as vítimas não se submetessem a suas vontades, seriam prejudicadas no ano letivo.
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O crime de assédio sexual possui pena de 1 (um) a 2 (dois) anos e é aumentado no caso de ser praticado contra menor de idade. Por força de lei e para preservar as identidades dos envolvidos, a Polícia Civil não divulgará informações sobre a cidade onde ocorreu, nem tampouco os nomes dos estabelecimentos de ensino. O caso contou com o apoio do Conselho Tutelar local.
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