Produtos ilegais são apreendidos em galpão clandestino
Produtos como roupas, relógios, tênis, brinquedos e diversas marcas falsificadas foram apreendidos, além da condução de sete estrangeiros.
• Atualizado
A força-tarefa realizada na manhã desta terça-feira (22), no galpão clandestino localizada na Travessa Amazonas, no Morro Nova Descoberta, foi uma mega-operação, fruto da união de esforços dos órgãos públicos que apreendeu milhares de produtos irregulares.
De acordo com o gerente de Articulação e Negócios da CDL de Florianópolis, Hélio Leite, a cobrança para que seja feita uma fiscalização efetiva por parte da Entidade tem sido constante para evitar o crescimento do comércio ilegal num período tão complexo da economia brasileira.
“Temos cobrado dos órgãos atuações direto nas distribuições desses produtos ilegais. Esperamos que operações como esta pela manhã seja intensificada e recorrente para que tenhamos mais eficácia no combate ao comércio ilegal. É necessário que as apreensões sejam na fonte do problema para salvaguardar uma temporada, que já será muito difícil para as empresas formais legalizadas”, afirma Leite.
Produtos como roupas, relógios, tênis, brinquedos e diversas marcas falsificadas foram apreendidos, além da condução de sete estrangeiros Senegaleses, sendo seis homens e uma mulher que estavam no local, diante do flagrante do crime cometido.
Ainda segundo Leite, a ação desta manhã foi importante para manter a ordem, pois a venda de produtos falsos, de contrabando ou de descaminho, prejudica a saúde pública, bem como o erário público. São vendas que não geram impostos e nem arrecadam tributos e trazem um prejuízo incalculável ao comércio legalmente estabelecido e a toda sociedade, que precisa conviver e dividir o espaço público com os infratores que expõe as mercadorias no chão ao ar livre.
Segundo o Coronel da Polícia Militar do 4º BPM, Dhiogo Cidral, os contrabandistas não respeitam as pessoas em via pública e ocupam desordenadamente o espaço público. “Na maioria das vezes essas pessoas são agressivas, tanto com transeuntes quanto com a fiscalização, agindo em grupo para praticarem violência, o que chamou a atenção das polícias para a intervenção com a máxima segurança”, explica o Coronel.
A operação foi guiada pelas polícias Civil – 1º DPCAP e Militar do 4º BPM de Santa Catarina, além da participação da CDL de Florianópolis, Guarda Municipal de Florianópolis e SUSP com apoio da Meirelles IPC e Gare Advogados.
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