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Audiência

Prefeito de Itapoá se torna réu na Mensageiro

Outros três prefeitos também já se tornaram réus no processo.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | Instagram
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O Prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL), preso na Operação Mensageiro se tornou réu no processo após audiência nesta quinta-feira (27). O chefe de gabinete e um parente do Prefeito também se tornaram réus. As denúncias apresentadas pelo Ministério Público foram aceitas pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Neuber foi preso preventivamente no dia 9 de dezembro no Aeroporto de Brasília. O prefeito retornava de uma viagem de férias com a família.

Ainda nesta manhã, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), também passa por audiência para definir se o prefeito se torna réu ou não no processo. A investigação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. 

No dia 13 de abril, os prefeitos Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva; Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava; e Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo passaram por audiência e se tornaram réus no processo. O julgamento do prefeito Antônio Ceron, previsto para ocorrer nesta quinta-feira (27); foi alterado para o dia 11 de maio. A data do julgamento dos demais prefeitos investigados ainda não foi divulgada.

Operação Mensageiro: confira lista de prefeitos e vices já presos:

  • Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva;
  • Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava;
  • Vicente Corrêa Costa (PL), de Capivari de Baixo;
  • Marlon Neuber (PL), de Itapoá;
  • Joares Ponticelli (PP), de Tubarão;
  • Antônio Ceron (PSD), de Lages;
  • Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul;
  • Caio Tokarski (União), vice de Tubarão;

4ª fase da Operação Mensageiro cumpre novos mandados

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) estão cumprindo, nesta quinta-feira (27), 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão. Deflagrada no início de dezembro de 2022, a Operação Mensageiro já resultou na prisão de sete prefeitos e um vice. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em cerca de R$ 430 milhões. Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva.

Esta é a 4ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

As novas ordens judiciais expedidas pelo TJSC são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Massaranduba. Os mandados foram requeridos pelo MPSC após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da Operação.

A operação também contou com importante apoio do GAECO do Ministério Público do Distrito Federal que localizou e efetuou a prisão de um dos investigados que estava em viagem à Capital do país.

A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos. 

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