Prefeito e filho vereador de Balneário Barra do Sul se tornam réus na Mensageiro
Audiência aconteceu na manhã desta quinta (11), no Tribunal de Justiça de Santa Catarina
• Atualizado
Nesta quinta-feira (11), o prefeito de Balneário Barra do Sul, Antonio Rodrigues (PP), se tornou réu no processo iniciado em decorrência da Operação Mensageiro. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
O prefeito se junta aos outros cinco prefeitos e um vice que já viraram réus após o Poder Judiciário aceitar as denúncias do Ministério Público Estadual, obtidas na Operação Mensageiro. O processo apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
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Entenda a operação
Deflagrada no início de dezembro de 2022, a Operação Mensageiro visa apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em cerca de R$ 430 milhões. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades e no Distrito Federal.
Já foram cumpridos pelo menos 15 mandados de prisão preventiva, além de 108 mandados de busca e apreensão. 25 empresas e 11 pessoas físicas tiveram seus bens bloqueados. No total, são 96 investigados de órgãos públicos, empresas e residências particulares.
A operação contra fraudes na coleta de lixo foi realizada nos municípios: Joinville, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio. Além disso, foram cumpridos mandados em Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo.
A operação é comandada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de Santa Catarina.
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