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Belford Roxo

Polícia encontra ossada que pode ser de meninos desaparecidos há meses

Principal linha de investigação é a de que os garotos de Belford Roxo tenham sido torturados e mortos

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Bombeiros usaram uma ferramenta parecida com uma âncora para vasculhar fundo de rio | Foto: Reprodução/SBT Brasil
Bombeiros usaram uma ferramenta parecida com uma âncora para vasculhar fundo de rio | Foto: Reprodução/SBT Brasil

A polícia do Rio de Janeiro encontrou uma ossada que pode ser dos três meninos que desapareceram há mais de sete meses, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. As buscas por pistas nesta sexta-feira (30) duraram duas horas, e bombeiros usaram uma ferramenta parecida com uma âncora para vasculhar o fundo do Rio Botas, no município.

No local estavam fios de cabelos e parte de uma coluna vertebral, mas ainda não é possível saber se são restos humanos ou de animais. Segundo o perito Arthur Couto, “em breve, vai ter um laudo pra dizer se é humano ou não é, fazer comparação com o DNA da família pra dizer se é ou não”. Ainda nas palavras dele, “tem semelhança com cabelo humano e, aí, espero que esse material dê pra fazer análise de DNA pra comparação”.

Novas buscas poderão ser feitas pela polícia no rio e em outros locais. A ação desta 6ª foi planejada depois que um homem procurou a polícia na quarta-feira (29). Ele acusou o irmão de ter jogado os corpos de Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, no rio. O suspeito também prestou depoimento. Confirmou ter descartado sacos no local a mando de traficantes, mas disse que não sabia o que havia dentro deles.

A principal linha de investigação é a de que os três garotos tenham sido torturados e mortos por criminosos após roubarem uma gaiola de passarinho. A ordem teria partido do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, que fugiu da prisão há quatro anos após ser beneficiado por um indulto de Dia das Mães. As famílias dos meninos preferiram não acompanhar as buscas e foram representadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Defensoria Pública. Segundo a defensora pública Gislaine Kepe, “estão resistente em acreditar que essa possa ser a finalização da investigação”. “Elas ainda acreditam que as crianças possam estar vivas”.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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