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Investigação

Polícia Civil do Paraná conclui inquérito sobre ataque à escola em Cambé

Cinco suspeitos de participar do crime foram presos; colégio retomou aulas na segunda-feira (26)

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Silvano Brito/Massa News\Reprodução
Foto: Silvano Brito/Massa News\Reprodução

A Polícia Civil do Paraná concluiu, nesta quarta-feira (28), o inquérito sobre o atentado ao Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, ocorrido no dia 19 de junho. No ataque, morreram os estudantes Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto da Silva, de 16, que eram namorados.

Além do autor do crime, de 21 anos, preso em flagrante, quatro homens foram presos durante a investigação. Dois deles foram indiciados por homicídio qualificado, enquanto outros dois estão sendo investigados por comércio ilegal de armas de fogo.

O atirador disse, em depoimento à Polícia, que estudou na escola até o 7º ano do Ensino Fundamental, em 2014. Ele teria conhecido pela internet um outro suspeito, de 18 anos, que teria auxiliado no planejamento da invasão. Ele é apontado pela Polícia como o mentor intelectual do crime e foi preso em Gravatá, Pernambuco.

“Mensagens encontradas no celular do autor do crime mostram que o jovem de Gravatá o incentivou a cometer o crime”, afirma o delegado-chefe da Subdivisão da PCPR em Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro Gonçalves Amorim.

Outra participação fundamental para a execução do crime, segundo a Polícia Civil, veio de um amigo do atirador. Um homem de 21 anos, morador de Rolândia, preso no mesmo dia do ataque, auxiliou na compra de materiais, como uma beca preta, utilizada no ataque, e também no planejamento do crime.

O autor do atentado à escola foi encontrado morto dentro da Casa de Custódia de Londrina, no dia 21 de junho.

Arma

Dois homens, de 35 e 39 anos, foram presos em Rolândia, no Paraná, durante a investigação, por suspeita de colaborar com o fornecimento da arma de fogo e das munições usadas no ataque. Segundo a investigação da Polícia Civil, a princípio, nenhum deles sabia que a arma seria utilizada no ataque ao colégio.

“Ambos já têm passagens pela polícia por porte ilegal de armas, tráfico de drogas, furto, receptação e violência doméstica”, disse o delegado.

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