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Doação

Família autoriza doação de órgãos do adolescente morto em ataque a escola no Paraná

O jovem foi baleado na cabeça e estava internado em estado grave

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

A família do Luan Augusto, de 16 anos, vítima do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé, no norte do Paraná, autorizou a doação de órgãos do adolescente. A informação foi confirmada pelo próprio Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL).

Luan foi a óbito por volta das 03h desta terça-feira (20). Ele foi baleado na cabeça e estava internado em estado grave.

A Direção do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL) informou que o adolescente apresentou quadro de parada cardiorrespiratória, sendo realizado manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), sem resposta ao tratamento, evoluindo ao óbito às 03h27.

A instituição também explicou que, devido ao protocolo de parada cardíaca, o único órgão possível a se doar nesses casos, é o globo ocular.

Atirador disse que estava buscando histórico escolar

A estudante Karoline Verri Alves, de 17 anos morreu e Luan Augusto, de 16 anos ficou gravemente ferido após um tiroteio em uma escola no Paraná, chamada Colégio Estadual Professora Helena Kolody, no município de Cambé, região Norte do estado. O ataque, ocorrido na segunda-feira (19), foi feito por um ex-aluno da instituição, de 21 anos, que foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

O governo do Paraná afirma que o ex-aluno entrou na unidade “alegando que solicitaria o seu histórico escolar”.

Segundo informações preliminares, o estudante que ficou ferido foi atingido na cabeça e está internado em estado grave com risco à vida.

Segundo a Massa News, assim que a notícia do tiroteio na escola foi divulgada, pais e familiares dos alunos começaram a se aglomerar na frente da escola no Paraná em busca de notícias dos filhos.

O Governo do estado do Paraná decretou luto oficial de três dias e lamentou o ocorrido.

Confira a nota completa do Governo do Paraná

O Governo do Paraná informa que um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, na manhã desta segunda-feira (19), alegando que solicitaria o seu histórico escolar. Segundo as informações iniciais, houve um episódio de violência, uma aluna morreu e outro aluno foi baleado e está internado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias e lamentou profundamente o ocorrido. Os secretários de Segurança Pública e da Educação estão a caminho da cidade. O ex-aluno já foi detido e encaminhado para Londrina.

Estudantes baleados em escola do Paraná eram namorados

Os dois jovens baleados eram namorados. Karoline Verri Alves, de 17 anos, morreu no local, enquanto o namorado, de 16 anos, foi socorrido em estado grave para o Hospital Universitário de Londrina.

Os dois anunciaram o namoro nas redes sociais, em maio de 2022. Em uma postagem de junho de 2022, O jovem se declara para Karoline: “É impossível pensar na felicidade, sem lembrar do teu sorriso. É impossível pensar num paraíso, sem lembrar dos teus abraços. É impossível pensar no amor, sem lembrar de você”. 

Preso segundo suspeito de participar de tiroteio em escola no PR

Na noite de segunda-feira (19), um homem, de 21 anos, foi preso suspeito de participar do tiroteio no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, no município de Cambé, região Norte do Paraná. O crime aconteceu na manhã de segunda, quando outro suspeito, também de 21 anos, entrou na escola e atirou e matou a estudante Karoline Verry Alves, de 17 anos, e feriu gravemente o namorado da vítima, de 16 anos.

O atirador, um ex-aluno da instituição, conseguiu entrar na escola afirmando que iria buscar documentos na secretaria. Ele foi preso minutos após o crime pela Polícia Militar. Já a prisão do segundo suspeito aconteceu horas após o crime e foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná no início da noite.

Segundo a SSP, o homem é suspeito de ajudar a organizar o crime. “As investigações da Polícia Civil estão em andamento”, informou em nota a Secretaria.

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