Polícia Civil apreende R$ 17,5 milhões em operação contra lavagem de dinheiro
As investigações da operação começaram em 2020 e a primeira fase foi deflagrada em novembro de 2021
• Atualizado
A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, na manhã desta quarta-feira (06), a segunda fase da operação “Meu Nome não é Jhony”, que tem como objetivo combater crimes de lavagem de dinheiro e bloquear patrimônios de grupos de tráfico de drogas. Foram cumpridos nove mandados de busca e dois de prisão, que foram cumpridos em Palhoça e no Norte de Florianópolis.
As investigações da operação começaram em 2020 e a primeira fase foi deflagrada em novembro de 2021. Até então, foram R$ 17,5 milhões em bens apreendidos.
Segundo investigações da DEIC/PCSC (Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), um grupo criminoso da cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, passou a lavar dinheiro em Santa Catarina. A quadrilha tem histórico criminal de violência, tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospitais e ameaça de testemunhas. A Polícia Civil também investigou que o grupo ostenta bens de luxo a partir de ‘laranjas’.
Esta segunda fase da operação visa cortar os recursos financeiros do grupo, a partir da apreensão dos bens localizados.
Operação Pedra Branca
Também nesta semana, na segunda-feira (04), a Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão preventiva, como parte da operação Pedra Branca. As pessoas foram presas suspeitas de estarem relacionadas ao núcleo financeiro de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas.
Entre os presos estão empresários do ramo imobiliário e da construção civil, bem como proprietários de revenda de veículos. Eles são suspeitos de utilizar as suas empresas para a lavagem de dinheiro de traficantes que atuavam no Estado.
>> Siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO