Justiça sequestra imóveis de facção de SC avaliados em R$ 2,5 milhões
O suspeito se utilizaria de "laranjas" para lavar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas e outros delitos
• Atualizado
Na manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Civil de Santa Catarina deu início a 4ª fase da operação “Capo”. A ação tem como objetivo o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão e cinco ordens de sequestro de imóveis, nos municípios de Itajaí e Itapema, bem como mandado de prisão preventiva contra um suspeito.
De acordo com as apurações, o suspeito se utilizaria de “laranjas” para lavar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas e outros delitos, por meio da aquisição de veículos e imóveis. Os imóveis sequestrados estão avaliados em aproximadamente 2,5 milhões de reais. Durante as buscas foram colhidos mais elementos para o aprofundamento das investigações.
Na 1ª fase da operação, realizada em janeiro, a ação conjunta da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e da DIC/PCSC de Itajaí deu cumprimento a mandado de prisão preventiva contra o suspeito na cidade de Curitiba, no Paraná, pelo crime de organização criminosa.
Na época, ele era a única liderança em nível estadual de uma facção criminosa ainda em liberdade, sendo capturado após meses foragido.
Na 2ª e 3ª fases da operação, em março e junho, foram cumpridas duas ordens de sequestro de automóveis de luxo, avaliados em aproximadamente 200 mil e 150 mil reais, além de novos mandados de prisão preventiva em desfavor dele pelo crime de lavagem de dinheiro.
O inquérito policial deve ser concluído e encaminhado ao Ministério Público nos próximos dias. O preso está à disposição da Justiça no sistema penitenciário.
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