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PMSC adota tecnologia de identificação humana por DNA para ajudar SOS Desaparecidos

O equipamento RAPIDHit ID System será inaugurado no sábado (6), na Beira-Mar Continental, em Florianópolis.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Tecnologia para análise de identificação humana por DNA em casos forenses. Foto: PMSC / Divulgação.
Tecnologia para análise de identificação humana por DNA em casos forenses. Foto: PMSC / Divulgação.

A Polícia Militar de Santa Catarina, através do programa SOS Desaparecidos acaba de adotar uma tecnologia para análise de identificação humana por DNA em casos forenses. Chamada de RAPIDHit ID System, a plataforma é uma importante ferramenta para aliar recursos tecnológicos de ponta com o programa de identificação.


O equipamento RAPIDHit ID System será inaugurado no sábado (6), na Beira-Mar Continental, em Florianópolis, no horário de 10 às 16h. Utilizado inicialmente nos familiares de pessoas desaparecidas que participarão da segunda edição do Programa Conecta – Perícia Conectando Famílias, lançado em novembro do ano passado.


O responsável pelo uso desse equipamento é o Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina (IGP/SC) que é um aliado da PMSC em caso de elucidação de crimes e, atualmente, com o programa Conecta, ajuda a desvendar casos de pessoas desaparecidas analisando o perfil genético com a coleta do material biológico.


As vantagens do uso dessa tecnologia é possibilidade de transporte do parelho, podendo ser levado para todo o estado e ajudando em identificação de vítimas de desastres, levando aproximadamente 90 minutos para extrair, amplificar e obter perfis genéticos.


O SOS desaparecidos tem cerca de 90 casos de desaparecidos abertos cadastrados, muitos casos são de pessoas que podem ter falecido sem indícios para localizar. Nesses casos, o programa tem instruído os familiares de desaparecido da importância de comunicar o fato nos primeiros momentos e conservar os objetos pessoais do desaparecido, que facilitam na coleta do material biológico e como protocolo solicita a família para que forneça seu material genético. Com os dados gravados no sistema, caso a PMSC encontre algum corpo, o IGP consegue rapidamente identificá-lo.


Para o capitão Ricardo Silva de Sousa, coordenador do SOS Desaparecidos, o software “será uma ferramenta fundamental para que os órgãos de Segurança estaduais e nacionais possam ter mais dados e interação para ajudar à diversas famílias a encontrarem seus entes queridos”, completou.


Esse tipo de equipamento já existia em outros países, mas no Brasil, Santa Catarina está sendo pioneira nesse tipo de laboratórios forense. “Países do continente Europeu e da região Norte do continente Americano também utilizam essa tecnologia para rápida identificação de terroristas ou criminosos procurados, o que permite as Autoridades Policiais uma rápida resposta nestes casos” ressaltou Clineu Uehara, Perito Criminal Bioquímico.


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