“Picanha do Mito”: morte de mulher após tumulto em promoção é investigada
Pacote de picanha com foto de Bolsonaro era vendido por R$ 22 o quilo em loja de Goiânia
• Atualizado
A polícia investiga a morte de uma mulher que passou mal durante um tumulto na entrada de um frigorífico, em Goiânia, no domingo de eleição. A loja fazia promoção de “picanha do mito”, a R$ 22 o quilo, em referência ao presidente Jair Bolsonaro.
O vídeo que viralizou nas redes sociais mostra as pessoas tentando forçar a entrada no frigorífico. A porta de vidro se desmonta e os seguranças não conseguem conter a multidão.
A polícia foi chamada, mas foi difícil controlar o grande número de pessoas. Uma mulher que, segundo os familiares, ficou prensada na porta do frigorífico, passou mal e foi levada ao hospital, onde morreu.
A família de Yeda Batista, de 45 anos, registrou boletim de ocorrência. a polícia trabalha com duas linhas de investigação: a existência de uma doença preexistente ou ferimentos causados pelo tumulto.
O pacote de picanha tem a foto do presidente Jair Bolsonaro. O valor que o frigorífico costuma cobrar é R$ 130. Para entrar na loja, era preciso se vestir de verde e amarelo. No próprio domingo, no primeiro turno das eleições, a Justiça determinou a suspensão da promoção, considerada abuso de poder econômico.
Nas redes sociais, o frigorífico divulga o preparo do churrasco. Uma arma aparece ao lado dos cortes de carne. O cantor Gusttavo Lima é sócio da rede de franquias do frigorífico.
Nossa reportagem entrou em contato com os responsáveis pela promoção, mas eles não se manifestaram. Tentamos um novo contato com a assessoria do cantor Gusttavo Lima, que não se manifestou. O Ministério Público Eleitoral pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar possível crime eleitoral dos gestores do frigorífico.
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