Papa Francisco envia telegrama à Cristina Kirchner após atentado
Kirchner ficou a centímetros da arma apontada pelo suspeito identificado como Fernando André Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos
• Atualizado
O Papa Francisco enviou um telegrama à Cristina Kirchner na manhã desta sexta-feira (2), expressando solidariedade à vice-presidente da Argentina, vítima de um atentado na noite de quinta-feira (1º).
“Tendo recebido a perturbadora notícia do atentado que Vossa Excelência sofreu ontem à tarde, desejo expressar minha solidariedade e proximidade neste momento delicado”, disse Francisco, que é argentino. O pontífice também rezou para que “a harmonia social e o respeito aos valores democráticos prevaleçam na querida Argentina, contra todo tipo de violência e agressão”.
Kirchner ficou a centímetros da arma apontada pelo suspeito identificado como Fernando André Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos que foi para o país vizinho ainda na infância. Imagens que circulam online mostram a vice-presidente atendendo apoiadores políticos em frente à sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, quando uma mão, segurando uma arma, aparece bastante próximo do seu rosto e dispara, mas o revólver falha.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se pronunciou na noite de quinta-feira (1º) e decretou feriado nacional no país nesta sexta-feira (2).
“Este ataque merece o mais forte repúdio de toda a sociedade argentina, de todos os setores políticos e de todos os homens e mulheres da república, porque esses eventos afetam nossa democracia”, disse Fernández em pronunciamento.
Repercussão mundial
O atentado repercutiu mundialmente e gerou repúdio de líderes da América do Sul. O presidente do Chile, Gabriel Boric, usou o Twitter para prestar solidariedade à Kirchner, ao governo, e ao povo argentino. “O caminho será sempre o debate de ideias e o diálogo, nunca as armas ou a violência.”, afirmou.
“A violência nunca, nunca pode ser tolerada.”, publicou Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai.
Luis Arce, presidente da Bolívia, e Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai, se juntaram aos seus homólogos e também repudiaram o atentado.
“Juntamo-nos a todas as vozes que repudiam a violência e exigem justiça.”, escreveu Abdo
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, repudiou a ação que “busca desestabilizar a paz do irmão povo argentino.”
Guilhermo Lasso, presidente do Equador, condenou os fatos cometidos. ” Acreditamos na democracia e na paz. Rejeitamos o ódio e a violência.”
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