Palmitos decreta situação de emergência após chuvas e inundações

O município de Palmitos, no Oeste de Santa Catarina, decretou situação de emergência nesta segunda-feira (30), após uma sequência de chuvas intensas causar inundações, alagamentos e prejuízos estruturais em diversas comunidades.

Desde a noite de 25 de junho, o volume de chuvas tem provocado transtornos tanto na zona urbana quanto na rural, em Palmitos.

As enxurradas dos dias 26, 27 e 28 fizeram rios transbordarem e atingiram de forma severa localidades como Balneário de Ilha Redonda, Linha Praia Verde, Linha Barra do Palmitos, Sede Oldenburg, Linha Estreito, Linha Nova Brasília, Linha Passarinhos, Linha Taquarussú, Linha Cascalho, Linha São Brás, Linha Caravaggio, Linha Santa Maria Goretti e Linha Pinhalzinho.

Segundo a prefeitura, o desastre foi classificado com o código COBRADE 1.3.2.1.4 (tempestade local/convectiva – chuvas intensas), o que confirma a gravidade da instabilidade climática registrada.

Na zona rural, estima-se que cerca de 1.550 famílias tenham sido afetadas direta ou indiretamente. Cerca de 730 km de estradas precisarão ser recuperadas, além da substituição de 12 pontes de grande porte e outras 27 de pequeno porte, com cabeceiras danificadas.

Na área urbana, os prejuízos envolvem alagamentos, entupimento de bueiros, danificação de ruas, pontes e tubulações, além de impactos na rede hoteleira, comércio e residências.

Com o decreto em vigor, a prefeitura está autorizada a mobilizar todos os órgãos municipais para atuação coordenada na resposta à crise. A medida também permite o uso de propriedade particular em situações de risco iminente e agiliza processos como desapropriações, além da dispensa de licitação para compra de bens e serviços emergenciais.

A prefeita Giovana Giacomolli reforçou que o município seguirá monitorando a situação e prestando o suporte necessário à população.

Até o momento, não há registros de desabrigados, mas o número de desalojados ainda está sendo contabilizado. Não foi necessária a abertura de abrigos, e o município não solicitará Início de Apoio Humanitário (IAH).

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