Pai é indiciado por matar bebê asfixiado com um travesseiro no Sul de SC
Além do pai, a mãe também foi indiciada por prática de maus tratos, na forma qualificada, pois colocava em perigo as duas crianças na presença de seu marido
• Atualizado
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia em Siderópolis, concluiu nesta quinta-feira (10) o inquérito policial que apurou as circunstâncias do feminicídio de uma criança de um ano.
O crime ocorreu na noite de 07 de junho, no bairro Vila Esperança, em Siderópolis. O pai do bebê, de 24 anos, teria asfixiado a criança enquanto a mãe teria se omitido.
O pai foi indiciado por feminicídio, tortura, maus tratos, ameaça, dano ao patrimônio público, desacato e vias de fato. Já a mãe, além de omissão de socorro, vai responder por tortura e maus tratos. A Polícia Civil apurou, ainda, que os pais privavam os outros dois filhos de alimentação.
Com relação à mãe, a Polícia Civil deduziu que houve prática de maus tratos, na forma qualificada, pois colocava em perigo as duas crianças na presença de seu marido.
O inquérito policial foi concluído após a Polícia Civil ouvir em depoimento 12 testemunhas e analisar os laudos periciais do Instituto Geral de Perícias (IGP). O documento foi enviado ao Fórum da Comarca de Criciúma.
Relembre o caso
No dia 7 de junho, segundo relatos, próximo às 10h, o casal saiu de casa pedindo socorro pois a criança estava passando mal. De carro, o bebê foi levado ao hospital do município, mas já chegou sem vida.
De acordo com a Polícia Militar, a mãe foi levada para a delegacia como testemunha, entretanto, também foi detida após vizinhos relatarem que não era a primeira vez que a situação ocorria e que o casal maltratava a criança.
O homem é usuário de drogas e possuí passagens por tráfico e posse ilegal de arma de fogo. No momento da prisão ele resistiu e exaltado ameaçou os policiais e danificou a viatura.
Violência Infantil
Caso Henry
O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março em um apartamento onde morava com a mãe e o padrasto: o vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho. O laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a criança sofreu 23 ferimentos pelo corpo e a causa da morte foi “hemorragia interna e laceração hepática”. Ela apresentava lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.
Monique e Dr. Jairinho estão presos desde o dia 8 de abril. Eles são investigados por homicídio duplamente qualificado. No mesmo dia da prisão, Dr. Jairinho, que está em seu quinto mandato como vereador, foi expulso do Solidariedade, partido em que estava filiado.
No seu primeiro depoimento Monique disse acreditar que Henry havia se acidentado ao cair da cama. Após o interrogatório, o delegado afirmou que a versão apresentada buscava proteger Dr. Jairinho. No curso das investigações, foram recuperadas mensagens em que a babá de Henry relata à Monique um episódio em que o menino foi vítima de agressão de Dr. Jairinho. A mãe da criança, segundo o delegado, não denunciou o ocorrido na época e omitiu a informação no depoimento.
“Não procurou a polícia, não afastou a vítima do agressor, do convívio de uma criança de 4 anos, filho dela. É bom que se diga que ela tem obrigação legal”, pontuou Henrique Damasceno após o interrogatório.
Caso Gael
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou nesta quinta-feira (20), por homicídio doloso, quando há intenção de matar, a mãe de Gael de Freitas Nunes, 3 anos, que foi agredido até a morte em apartamento na Bela Vista, centro da capital paulista.
Andréia Freitas de Oliveira, 37 anos, foi denunciada pelo promotor de Justiça Neudival Mascarenhas Filho, por crime de homicídio doloso com intenção de matar. Os promotores devem pedir à justiça um exame de insanidade mental na acusada.
“Ela é acusada por homicídio doloso qualificado por meio cruel, sem prestar socorro imediato e contra descendente. De acordo com a denúncia, no dia 10 de maio, Andréia agrediu o filho no apartamento da família, matando-o por asfixia. A Promotoria também requereu instauração de incidente de insanidade, pois a denunciada já havia apresentado quadro de transtorno psiquiátrico, atestado no ano de 2012”, explica a nota do MP.
O caso foi na noite de 10 de maio e, acordo com informações do boletim de ocorrência, o menino foi encontrado desacordado pela tia-avó Maria Nanete de Freitas, na cozinha do apartamento da família, na alameda Joaquim Eugênio de Lima, na Bela Vista. No imóvel mora também uma garota, de 13 anos, irmã do menino.
Psicóloga orienta pais a ouvirem e validarem queixas dos filhos
Foi a adolescente, inclusive, quem acionou o SAMU. A mãe da criança teria sofrido um surto psicótico e foi encaminhada ao Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. A tia-avó relatou aos policiais que deu mamadeira para a criança e ficaram na sala assistindo TV.
Após alguns minutos, o garoto foi até a cozinha. A tia-avó disse que começou ouvir choros, mas achou que o menino estivesse apenas pedindo colo para a mãe. Cerca de cinco minutos depois, começou a ouvir barulhos fortes de batidas na parede e acreditou que viriam de um apartamento vizinho.
Após dez minutos, a tia-avó passou a ouvir o barulho de vidro quebrando na cozinha e, quando chegou ao cômodo, a criança estava deitada no chão com vômito e coberta por uma toalha de mesa. Gael ainda foi socorrido por uma equipe do SAMU, mas não resistiu e acabou morrendo.
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