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Investigação

Pai desconfia que anestesista abusou de bebê durante cirurgia, diz Polícia

Médico foi preso por abusar de duas pacientes e armazenar pornografia infantil

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: SBT News
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A polícia do Rio de Janeiro investiga se um bebê, de um ano de idade, também foi vítima do anestesista colombiano preso por abusar de duas pacientes — e por armazenar pornografia infantil. A Justiça manteve a prisão dele por 30 dias.

>> Mais um anestesista é preso suspeito de estuprar mulheres em cirurgias no Rio

Durante a audiência de custódia, na tarde desta terça-feira (17), a Justiça determinou a transferência do médico desta cadeia para um presídio e, diante da gravidade dos crimes, decidiu que o destino dele seja mantido em sigilo.

O colombiano Andrés Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, é acusado de armazenar 20 mil fotos e vídeos de sexo envolvendo crianças e, ainda, de estuprar duas pacientes sedadas e gravar os abusos, ocorridos no centro cirúrgico de hospitais públicos.

A chefe dos anestesistas do hospital de Saquarema, no litoral norte do estado, onde um dos casos é investigado, prestou depoimento e disse que nunca suspeitou da conduta de Andrés.

A polícia vai chamar outros funcionários do hospital para depor. A investigação revelou que o colombiano participou, como médico assistente, de uma cirurgia para a qual não havia sido escalado — justamente a de uma das duas vítimas que ele admitiu ter estuprado.

A Delegacia da Criança e da Adolescente Vítima investiga se Andrés fez uma terceira vítima — um bebê de um ano de idade, submetido a uma cirurgia este ano.

“Um pai procurou a delegacia suspeitando da forma como o filho foi atendido em um hospital, que o investigado teria exigido que a criança ficasse sozinha com ele um bom tempo, quase, de 20 a 30 minutos”, afirma o delegado Luiz Henrique Marques.

Andrés é investigado, ainda, por ter produzido 13 vídeos pornográficos com crianças e por ter criado um perfil falso, na internet, fingindo ser adolescente, com o objetivo de atrair menores de idade para pedir fotos e vídeos íntimos. O médico ainda não tem um advogado de defesa.

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