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CORRUPÇÃO

Operação Presságio: polícia conclui inquérito e indicia investigados

Com três fases de investigação, a operação revelou fraudes em licitações, pagamentos de propina e desvios em projetos sociais

• Atualizado

Redação

Por Redação

Operação Presságio: polícia conclui inquérito e indicia investigados. – Foto: PCSC/Reprodução
Operação Presságio: polícia conclui inquérito e indicia investigados. – Foto: PCSC/Reprodução

A Polícia Civil de Santa Catarina finalizou o inquérito da Operação Presságio, que desvendou um esquema de desvio de recursos públicos por meio de contratos fraudulentos.

Com três fases de investigação, a operação revelou fraudes em licitações, pagamentos de propina e desvios em projetos sociais. Ao todo, dez pessoas foram indiciadas por crimes como peculato e falsidade ideológica.

Desdobramentos da investigação

A Operação Presságio teve a primeira fase deflagrada em janeiro de 2024, quando foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e afastados quatro servidores públicos suspeitos de envolvimento em contratações emergenciais fraudulentas.

Já na segunda fase, em maio do mesmo ano, houve quatro prisões preventivas, incluindo ex-servidores municipais e agentes particulares.

A terceira fase, realizada em junho de 2024, trouxe novos desdobramentos: 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além do afastamento de mais seis servidores.

A investigação revelou que organizações sociais, que deveriam atuar em projetos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, eram usadas como fachada para o esquema criminoso.

Conclusão da Operação Presságio

Para a investigação, não restam dúvidas acerca do esquema criminoso de desvio de recurso público, liderado por um dos investigados, inicialmente operado por meio de um instituto, desde 2019 e, posteriormente ampliado para, praticamente, todos os projetos sociais, apresentados por Organizações da Sociedade Civil no contexto do órgão municipal onde ocupava cargo comissionado.

A polícia indiciou três pessoas por 57 crimes de peculato e falsidade ideológica. Outros sete também foram enquadrados pelos mesmos crimes, com base na quantidade de notas fiscais falsificadas.

Segundo a delegada Patricia Cristina Fronza Vieira, responsável pelo caso, o grupo operava de maneira estruturada, com divisão de tarefas e hierarquia, funcionando como uma “empresa do crime”.

“Ao longo dos anos, a organização criminosa se fortaleceu, e 2023 foi o ápice da movimentação financeira dos principais envolvidos. Se a Operação Presságio não tivesse freado essas atividades, o prejuízo aos cofres públicos teria sido ainda maior”, destacou a delegada.

A investigação segue com diligências em andamento, e um novo relatório será protocolado em até 30 dias.

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