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prisão efetuada

Operação policial prende suspeitos que ostentavam vida de luxo em SC

Contra um dos presos havia um mandado de prisão condenatória de dez anos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação/Polícia Civil de Santa Catarina
Foto: Divulgação/Polícia Civil de Santa Catarina

Na manhã desta quinta-feira (02), a Polícia Civil prendeu no Distrito Federal e em Balneário Camboriú e Itajaí, em Santa Catarina, um grupo de suspeitos que ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Entre as ações estão seis mandados de prisão preventiva e onze de busca e apreensão. Contra um dos presos havia um mandado de prisão condenatória de dez anos, que também foi cumprido.

Segundo os policiais, os investigados dissimularam valores de origem ilícita através de pelo menos cinco empresas em nome de familiares e de terceiros, inclusive “laranjas”, desde 2019. Tais pessoas não possuíam capacidade financeira para serem proprietárias das empresas. Eles também realizavam transferências de valores entre si para ocultar a movimentação e a propriedade de bens de origem ilegal.

Os proprietários reais do dinheiro e das empresas se tratam de dois dos suspeitos, os quais não aparecem como responsáveis legais pelas pessoas jurídicas, que se tratam de construtora, holding, hotel e financeira, dentre outras.

Três dos investigados foram condenados por crime de pirâmide financeira, organização criminosa e lavagem de dinheiro em virtude da operação PATRIK realizada pela CORF em 2017, referente a criação de uma moeda virtual denominada KRIPTACOIN, que gerou prejuízos a mais de 760 vítimas.

Assim como na operação PATRIK, os integrantes do grupo atual também demonstravam uma vida de ostentação nas redes sociais, através de postagens de carros de alto luxo, passeios em embarcações e objetos caros, visando atrair clientes e investidores para os apartamentos edificados em Vicente Pires e Colônia Agrícola Samambaia no Distrito Federal e para hotel e empreendimentos de altíssimo padrão que alegavam estarem construindo em Santa Catarina.

Os presos respondem pelos crimes de Lavagem de Dinheiro, Organização Criminosa e Falsidade Ideológica, cujas penas podem ultrapassar 18 anos de reclusão.

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