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Free Hills

Operação policial realiza ação no Morro do Mocotó, em Florianópolis

“Free Hills” faz referência aos cumes que são encontrados ao longo do território do Morro do Mocotó

• Atualizado

Redação

Por Redação

As informações seguem sendo atualizadas pelo delegado. Foto: Polícia Civil / Divulgação.
As informações seguem sendo atualizadas pelo delegado. Foto: Polícia Civil / Divulgação.

Na manhã desta terça-feira (29), a Polícia Civil e a Polícia Militar deflagraram uma operação conjunta para combater as organizações criminosas que agem na área central de Florianópolis, em específico no Morro do Mocotó.

Somente neste ano, vários confrontos armados e enfrentamentos ocorreram com as forças de segurança, além de ter sido frequentemente observada a flagrante prática do crime de tráfico de drogas e de porte de armas de fogo por suspeitos. As investigações que estão sendo desenvolvidas apontaram indícios da prática dos crimes de tráfico de drogas, porte de armas de fogo e de integrar organizações criminosas por ao menos 34 suspeitos, sendo que também surgiram suspeitas sobre cerca de 40 imóveis que poderiam estar sendo utilizados pelos criminosos para armazenamento de drogas, armas, objetos ilícitos e documentos sobre os fatos criminosos.

Nesse sentido, as Polícias Civil e Militar se uniram para realizar um trabalho conjunto, no qual diversos monitoramentos, incursões e abordagens foram realizadas.

Após as análises sobre as diligências que foram realizadas pelas equipes da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECRIM) e do 4º BPM, foram judicializadas as representações de buscas e apreensões dos imóveis suspeitos e de prisões temporárias contra os principais investigados, as quais foram deferidas pelo Juízo da Vara Regional Metropolitana de Florianópolis, após manifestação da 39ª Promotoria de Justiça.

Foto: Polícia Civil

Free Hills

A operação denominada de “Free Hills” faz referência aos cumes que são encontrados ao longo do território do Morro do Mocotó. As atividades policiais que estão em andamento, tiveram a participação das Unidades da Polícia da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis, das Delegacias Especializadas da Capital, do K-9 (Canil) e da CORE da Polícia Civil, bem como dos Batalhões da 1ª e 11ª Região da Polícia Militar, além do Comando de Apoio Especializado da Polícia Militar, que também envolve as suas Unidades Especializadas. Os trabalhos estão sendo coordenados pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECRIM) e pelo Setor de Inteligência do 4º Batalhão de Polícia Militar.

Prisões

A Justiça expediu 42 mandados de busca e apreensão e 34 mandados de prisão. Foram cumpridos 25 mandados de prisão e houve também três prisões em flagrante, totalizando 28 pessoas presas. Houve ainda apreensão de maconha, cocaína e ecstasy, além de dinheiro, celulares, fogos de artifícios e outros materiais.

Segundo o Delegado de Polícia João Fleury, da DECRIM, a ação é resultado de seis meses de investigação em um trabalho conjunto em que foram somadas as informações e juntado o material probatório enviado ao Judiciário. A operação mobilizou cerca de 150 policiais civis e militares.

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