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Operação Seival 2

Operação em Laguna investiga empresários e servidores por fraude e corrupção

A operação envolve aproximadamente 160 policiais civis, militares e rodoviários federais de Santa Catarina

• Atualizado

Rafaella Moraes

Por Rafaella Moraes

Foto: Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

Na manhã desta quinta-feira (24), em Laguna, foi realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público de Santa Catarina, a Operação Seival 2. A força-tarefa cumpre 120 mandados de busca e apreensão, além de quatro de prisão temporária e cinco de prisão preventiva.

De acordo com a Policia Civil, nesta segunda fase da Operação, são vários os delitos investigados pela força-tarefa. Fraude a licitação, corrupção ativa/passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, envolvendo empresários, servidores públicos e agentes políticos dos Poderes Executivo e Legislativo municipais, estão entre eles.  

As investigações apuram a atuação de novos integrantes do grupo que possuem estreita ligação com as pessoas inicialmente investigadas pela PCSC e denunciadas pelo MPSC. As apurações buscam identificar a notícia da existência de uma espécie de loteamento das Secretarias Municipais por meio de indicações políticas e o recebimento de propina correspondente a parte dos valores das obras e serviços licitados nessas pastas.

Foto: Polícia Civil

A força-tarefa se concentra em analisar os vários contratos firmados pela Prefeitura Municipal de Laguna com empresários que há anos prestam serviço na cidade, com indicativos de superfaturamento e inexecução das obras e serviços licitados, bem como fraudes a licitação no IPREV no ano de 2016. 

No total são cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária, dez medidas de proibição de acesso à Câmara de Vereadores de Laguna, duas medidas de afastamento da função pública, cento e vinte mandados de busca e apreensão expedidos pela Comarca de Laguna, Vara de Crimes Organizados da Capital e Tribunal de Justiça de Santa Catarina e oito cautelares de sequestro de bens, entre eles uma embarcação pesqueira.

A operação envolve aproximadamente 160 policiais civis, militares e rodoviários federais de Santa Catarina, além de peritos criminais. Prestaram apoio aos trabalhos também a Diretoria Polícia da Grande Florianópolis/DPGF, DECOR Capital, DECOR Blumenau, DECOR Tubarão, DRP de Tubarão e as Divisões de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, Criciúma e Itajaí.

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