Operação da Polícia Federal combate descaminho de fibra ótica procedente do Paraguai
A Justiça Federal expediu dois mandados de busca e apreensão que foram cumpridos Otacílio Costa e Lages/SC
• Atualizado
Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ponta Solta, que apura a introdução ilícita no país e a comercialização de cabos de fibra ótica procedentes do Paraguai.
De acordo com a Polícia Federal, um cidadão apresentou denúncia anônima, por meio da delegacia virtual da Polícia Civil, relatando o crime de descaminho e revenda ilegal de fibra ótica, que seria praticado por um funcionário público. A denúncia foi reencaminhada para a Polícia Federal, onde foi instaurado o inquérito policial para apuração dos fatos.
A investigação, realizada em conjunto com a Receita Federal, reuniu fortes indícios no sentido da procedência da denúncia e identificou que, em um período de três anos, o principal investigado recebeu em suas contas quase R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) por meio de cheques de terceiros, fato aparentemente incompatível com a sua renda mensal como servidor público, declarada como sendo de R$ 1.600,00.
Foi apurado ainda que a maior parte desses valores foram pagos por pessoas e empresas do ramo de fornecimento de internet banda larga por meio de fibra ótica, localizadas em diversas cidades do Estado de Santa Catarina.
Após representação da PF, a Justiça Federal expediu dois mandados de busca e apreensão relacionados aos principais investigados, que foram cumpridos em endereços localizados em Otacílio Costa e Lages/SC.
Os suspeitos, que já possuem antecedentes criminais, inclusive por contrabando e descaminho, responderão pelos crimes de descaminho e lavagem de dinheiro, cujas penas previstas somadas vão de quatro a 14 anos de prisão.
Na próxima fase, após a análise das provas colhidas, os supostos compradores da mercadoria ilícita também poderão ser responsabilizados.
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