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Operação ‘Caçada Virtual’ mira grupo suspeito de crimes ambientais em Santa Catarina

Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em nove cidades contra criminosos que divulgavam a prática relacionadas à caça ilegal de animais silvestres da fauna brasileira

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Operação ‘Caçada Virtual’ mira grupo suspeito de crimes ambientais em Santa Catarina
Operação ‘Caçada Virtual’ mira grupo suspeito de crimes ambientais em Santa Catarina

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Militar Ambiental (PMA) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (5), a Operação “Digitale Jagd” Caçada Virtual, com o objetivo de combater crimes contra a fauna silvestre em Santa Catarina. A ação foi realizada em apoio à 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau, que atua na área do Meio Ambiente.

Ao todo, 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra 16 suspeitos, em nove municípios: Blumenau, Pomerode, Indaial, Rio dos Cedros, Corupá, Ibirama, Rio Negrinho, Lontras e Laurentino. Durante as diligências, seis pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

As investigações começaram a partir de um relatório técnico do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, que identificou a atuação dos suspeitos em áreas de mata e também em grupos de redes sociais. Segundo a PMA, os investigados compartilhavam informações sobre técnicas de caça e abate, organização de expedições ilegais, venda de carne silvestre, além de comércio de cães e armas de fogo.

Durante as etapas anteriores da investigação, já haviam sido realizadas apreensões de armamentos, resgate de cães vítimas de maus-tratos e desativação de estruturas usadas para caça ilegal.

A operação mobilizou 136 agentes, incluindo 52 integrantes do GAECO, 75 policiais militares ambientais e 9 bombeiros militares, que atuaram simultaneamente nas nove cidades.

O nome “Digitale Jagd”, expressão alemã que significa “caçada digital”, foi escolhido em referência à forma como os criminosos se articulavam: por meio de grupos de mensagens na internet, onde planejavam e difundiam práticas ilegais contra a fauna.

Os materiais apreendidos serão encaminhados à Polícia Científica, responsável pela realização dos exames periciais. Os laudos servirão de base para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos.

As investigações tramitam sob sigilo, e novas informações deverão ser divulgadas assim que houver autorização judicial.

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