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injúria racial

Mulher que ofendeu o humorista Eddy Jr. diz não se lembrar de falas racistas

Elisabete alegou estar sob efeito de remédios

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução/Eddy Junior
Foto: reprodução/Eddy Junior

A mulher branca flagrada ofendendo o humorista e músico Eddy Jr. com xingamentos racistas afirmou que não se lembra da situação por estar sob efeito de medicamentos. O caso foi registrado e filmado pelo próprio Eddy.

Elisabete Morrone deve manter uma distância de, pelo menos, 300 metros do humorista, sob pena de prisão preventiva enquanto durar a investigação. O caso ocorreu na garagem do prédio onde Eddy e a mulher moram, em outubro, na zona oeste de São Paulo (SP). 

Elisabete não respondeu às perguntas feitas em depoimento, mas apresentou as alegações por meio de advogados. Vizinhos se colocaram a favor da expulsão dela e do filho, flagrado com uma faca na porta do apartamento de Eddy, em sinal de ameaça. 

O próprio humorista e outros moradores relataram situações semelhantes envolvendo a mulher. Uma manifestação foi realizada em frente ao prédio, reunindo dezenas de pessoas e entidades.

O documento da defesa cita que a aposentada estava “atormentada e perturbada” por conta dos remédios para “tentar dormir”, causando “taquicardia”. Por isso, não se lembraria das ofensas. Elisabete ainda negou que tenha cometido racismo. 

Um laudo do Instituto de Criminalística apontou que a mulher afirmou “fora, macaco”, nos vídeos gravados por Eddy. Na situação, Elisabete chamou o humorista de “sujo”, “bandido” e “imundo” e que não subiria no elevador com ele. 

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