Mulher procura polícia após desconfiar de troca de bebês
Criança nasceu na mesma data e local de outra garota trocada no hospital
• Atualizado
Após a repercussão de que uma bebê foi trocada na hora do parto em um hospital do Distrito Federal há sete anos, noticiada pelo SBT nesta semana, uma mulher procurou a polícia nesta quarta-feira (20) para informar que desconfia ser a outra mãe que também foi vítima do erro e levou para casa um bebê trocado. As duas crianças nasceram no Hospital Regional de Planaltina, em 14 de maio de 2014, com poucos minutos de diferença.
Em depoimento à polícia, a moradora da região relatou que a menina nasceu com 5 minutos de diferença da filha de Geruza Ferreira. Com exclusividade ao SBT News, os advogados da mulher informaram que a família nunca fez exame de DNA. Mas devido a coincidência da data e local de nascimento da criança, eles resolveram procurar a delegacia.
“A mãe e o pai nunca fizeram teste de DNA, mas eles ficaram sabendo do caso pelo noticiário e acharam um pouco estranho a filha ter nascido praticamente no mesmo horário da filha de Geruza. Ela entrou em contato e disse que gostaria de colaborar com as investigações. A partir daí fomos à delegacia”, relatou Caio Nascimento, um dos advogados da mulher, à reportagem.
Indenização
Geruza Ferreira criou a filha por seis anos. Em 2020, o pai da criança moveu um processo na Justiça pedindo a retirada do próprio nome da certidão de nascimento da então filha, pois alegou não ser o progenitor. O mesmo fez um teste de DNA que comprovou não ser o pai biológico da menina. A dona de casa então também resolveu fazer o exame. Daí veio a surpresa: o teste deu negativo, comprovando ela não ser a mãe biológica da criança.
Justiça
Inconformada com o caso, Geruza Ferreira alega que a filha foi trocada na maternidade do Hospital Regional de Planaltina. Por isso, foi à Justiça solicitar uma indenização devido ao erro. O pedido feito foi de R$300 mil. A decisão é de 1ª instância. O GDF recorreu.
No processo apresentado pela defesa de Geruza constam os nomes das crianças nascidas em maio de 2014, no Hospital Regional de Planaltina. A 16ª Delegacia de Polícia, que acompanha o caso, está ciente destas informações. O caso segue em segredo de Justiça.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO