Mulher morta a facadas na Serra é identificada
A vítima era mãe de três crianças
• Atualizado
A mulher morta a facadas na cidade de São Joaquim na noite deste sábado (31), é Bruna Borges Anselmo, de 25 anos. A informação foi confirmada pelo portal São Joaquim Online. A jovem foi encontrada morta no chão de casa, pela cunhada. Marido da vítima é suspeito do crime e está foragido.
Bruna era mãe de três crianças, uma menina e dois meninos. Não há informações sobre o velório da vítima.
O crime
Era por volta das 23h da noite quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica na cidade de São Joaquim, Serra Catarinense. Ao chegar no local o Samu estava na residência e constatou a morte de uma mulher, que apresentava ferimentos de faca.
Em relato à Polícia Militar, a cunhada da vítima informou que o irmão dela de iniciais (L.D.S.S.J), a ligou dizendo que havia brigado com sua esposa, e que a vítima teria partido para cima dele com a faca.
Quando chegou ao local do crime, a mulher viu a cunhada no chão e ferida em uma poça de sangue. Foi então que a mulher acionou a Polícia Militar e o Samu. Os policias ainda realizaram rondas nas proximidades na tentativa de localizar o autor, porém sem sucesso.
Ainda de acordo com informações do portal São Joaquim Online, a cunhada da vítima ainda teria avistado um carro deixando o local logo após o crime, mas não soube identificar se era do autor do feminicídio ou não.
A Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionados para investigar o caso e realizaram os procedimentos necessários no local.
Feminicídio no Brasil
Em 2023, o Brasil teve uma alta de 1.6% nos casos de feminicídio se comparado com o ano de 2022. Foram 1.463 mulheres assassinadas no país.
Na última segunda-feira (27), Câmara dos Deputados aprovou a urgência em projetos de lei, do Senado Federal, que visam aumentar a pena do feminicídio e ainda a criação de um Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais no país.
O texto substitutivo da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), aponta que com o PL 4266/23, o crime de feminicídio irá passar a figurar em um artigo específico em vez de ser um tipo de homicídio qualificado, como é hoje. Atualmente a pena referente ao crime é de 12 a 30 anos de reclusão e se aprovado passará a ser de 20 a 40 anos.
O projeto ainda visa incluir como situações de agravantes o assassinato da mãe ou da mulher responsável por pessoa com deficiência.
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