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Socorro disfarçado

Mulher finge pedir pizza ao ligar para a PM e escapa de possível tentativa de feminicídio

Mulher usa código para pedir ajuda e polícia evita tragédia

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mulher finge pedir pizza ao ligar para a PM e escapa de possível tentativa de feminicídio – Imagem: reprodução/ SBT
Mulher finge pedir pizza ao ligar para a PM e escapa de possível tentativa de feminicídio – Imagem: reprodução/ SBT

Um pedido de pizza salvou uma mulher em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, de uma possível tentativa de feminicídio. A ligação foi feita ao número de emergência 190, mas a vítima, com o agressor ainda por perto, fingiu que estava fazendo um pedido de comida. O atendente, atento, percebeu que se tratava de um pedido de socorro disfarçado.

A chamada começou com desconfiança:

— “Tá passando trote pra polícia militar?”, disse o operador.

A mulher respondeu, com calma:

— “Não, gostaria de fazer um pedido de uma pizza”

O atendente logo entendeu que havia algo errado e continuou:

— “Senhora está sendo ameaçada?”

— “Sim, sim”

— “Me passa o endereço, por gentileza”

A polícia foi até o local informado e conseguiu impedir a agressão. O homem foi preso.

caso semelhante aconteceu em Campo Grande

Esse tipo de código já havia sido usado recentemente em Campo Grande (MS). Na ocasião, uma mulher ligou para o 190 fingindo querer um remédio:

— “Oi, eu gostaria de um remédio”
— “Remédio, senhora? Aqui é da polícia, 190”
— “Tem um remédio… é aqui na…”

O operador percebeu o disfarce e confirmou:

— “Não é seu marido? É parente?”
— “Sim. Dipirona”

Ela também foi resgatada a tempo, e o agressor preso.

Casos como esses não são isolados

De acordo com dados recentes, a Bahia registrou 111 feminicídios em 2024, uma média de dois por semana. A maioria dos crimes ocorre dentro de casa e é cometida por parceiros ou ex-parceiros.

A polícia afirma que os atendentes são treinados para identificar sinais de perigo, mesmo quando as vítimas não podem falar abertamente:

— “São capacitações contínuas que nós realizamos com nossos teleatendentes, no sentido de levar ele a discernir o nível de ameaça, o nível de perigo que a vítima que está do outro lado da linha está tentando transmitir”, explicou um representante da corporação.

*Com informações de SBT News

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