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Mulher é encontrada morta após ‘harmonização de bumbum’; entenda o caso

O caso segue sendo investigado pela polícia

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: reprodução | SBT News
Foto: reprodução | SBT News

Uma mulher de 46 anos foi encontrada morta na própria casa depois de realizar uma ‘harmonização de bumbum’, no Recife. O caso ocorreu no último sábado (11).

Familiares afirmam que a mulher saiu da clínica que realizou o procedimento sentindo dores. De acordo com informações do SBT News, a causa da morte foi “choque séptico” e “infecção no trato urinário”.

A vítima foi identificada como Adriana Lima Laurentino. Além disso, o único sabia que a mulher ia realizar o procedimento era o seu filho. O médico que realizou o procedimento alega que não está envolvido no caso e que a morte não está associada ao procedimento.

A família alega que o procedimento foi feito com polimetilmetacrilato, uma substância conhecida como PMMA. O caso segue sendo investigado pela polícia para a compreensão dos fatos.

*Com informações do SBT News.

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Foto: Redes sociais / Reprodução
Foto: Redes sociais / Reprodução

Aline Ferreira, com apenas 33 anos, entrou para a estatística de jovens que sofreram as consequências do polimetilmetacrilato (PMMA). A influenciadora passou por um procedimento para aumento de glúteos no último fim de semana e morreu na última terça-feira (02).

Na noite de quarta-feira (03), a dona da clínica que realizou o procedimento em Goiânia, foi presa. Membro e ex-presidente da SBCP, Dr. Luiz Haroldo Pereira explica a substância proibida durante sua gestão no Rio de Janeiro e os riscos de qualquer tratamento em clínicas clandestinas.

O que é o PMMA – Polimetilmetacrilato é um componente plástico utilizado como matéria prima para a produção de lentes odontológicas, por exemplo. Assim como o silicone industrial, é proibido pela ANVISA para fins estéticos.

“Um bom médico obviamente não utiliza qualquer produto que seja proibido ou não seja indicado pela SBCP. Então, pessoas que querem ‘milagres’ na estética, buscam por esteticistas, biomédicos e profissionais não habilitados para aplicar essas substâncias, levando a consequências fatais”, afirma o médico.

Segundo o médico, diversas complicações podem acontecer. Entre as piores, uma embolia provocada por injeção dentro de um vaso sanguíneo, “o que levaria a um problema pulmonar que mata o paciente imediatamente”.

No caso de Aline, Dr. Luiz Haroldo especula que tenha ocorrido uma infecção no primeiro local, levando a uma interação entre dois a três dias depois, com uma série de complicações. “O paciente acaba morrendo por septicemia, que é uma infecção generalizada por um produto não legalizado”.

Até mesmo se o pós imediato ao procedimento aparentar ter dado certo, a substância pode causar danos futuros. “O silicone industrial ou PMMA é uma partícula pesada. Quando injetado no glúteo, vai descendo e encontramos até nas pernas, gerando uma série de complicações de membros inferiores”.

O número de mortes só aumenta – Aline não foi a primeira vítima. “Acontece com muita frequência, mas acho que acontece até menos do que o que seria provável, pela maneira indiscriminada que essas substâncias são utilizadas. É proibido, não deve ser utilizado”.

Soluções para quem sonha com procedimentos similares – Apesar de tudo, existem formas seguras de obter o resultado do PMMA, sem o uso de substâncias proibidas e prejudiciais.

“Hoje nós temos os bioestimuladores, a base de ácido hialurônico, próteses de silicone e até mesmo o enxerto de gordura. Lembrando que todos devem ser feitos por um cirurgião plástico em ambiente hospitalar”.

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