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CRIME OCORREU EM 2022

Mulher acusada de matar marido e esconder corpo em freezer vai a júri em SC

O crime ocorreu em novembro de 2022, na cidade de Lacerdópolis, no Meio-Oeste do Estado

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mulher é condenada por praticar homicídio a mando de facção em  SC | Imagem Ilustrativa/Reprodução
Mulher é condenada por praticar homicídio a mando de facção em SC | Imagem Ilustrativa/Reprodução

A Justiça de Santa Catarina definiu a data do júri popular da mulher acusada de matar o marido e esconder o corpo dentro de um freezer, no Meio-Oeste do Estado. O julgamento está marcado para o dia 28 de agosto de 2025, na Câmara de Vereadores de Capinzal. O sorteio dos jurados ocorrerá em 7 de agosto, conforme os trâmites do Tribunal do Júri.

A ré foi pronunciada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado — por asfixia e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima —, ocultacão de cadáver e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em novembro de 2022, na cidade de Lacerdópolis.

Mulher é acusada de matar marido e esconder corpo em freezer

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a mulher teria dopado o companheiro com medicamentos de uso rotineiro, amarrado seus membros e, em seguida, o asfixiado com uma sacola plástica.

No dia seguinte ao homicídio, ela teria registrado um boletim de ocorrência comunicando o desaparecimento do marido, o que mobilizou polícia, bombeiros e vizinhos nas buscas. Durante as investigações, o corpo foi localizado em um freezer da residência.

A decisão que manteve a prisão preventiva da ré foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), após recurso apresentado pelo MPSC. A defesa sustentou que a mulher vivia em um contexto de violência doméstica, mas o STJ entendeu que “há desproporcionalidade entre tal contexto e o crime praticado”.

“A substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas não se harmoniza com as peculiaridades do caso concreto, diante da gravidade da conduta imputada à recorrida, que teria praticado o homicídio contra seu marido, de forma premeditada. Ao tempo que registrou o desaparecimento, mantendo-se firme na versão, o que dificultou o trabalho investigativo”, argumentou o STJ.

A expectativa é que a mulher permaneça presa até o julgamento. A sessão seguirá os protocolos de segurança e respeitará a capacidade do local. Mais detalhes sobre o funcionamento do Tribunal do Júri em Capinzal serão divulgados pela Justiça próximo da data da audiência.

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