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RELEMBRE O CASO

MPSC pede aumento de pena para homem que matou namorada grávida com tiro no rosto

O caso chocante aconteceu em 5 de abril de 2024, na cidade de Videira

• Atualizado

Redação

Por Redação

MPSC pede aumento de pena para homem que matou namorada grávida com tiro no rosto. – Foto: Imagem Ilustrativa/Reprodução
MPSC pede aumento de pena para homem que matou namorada grávida com tiro no rosto. – Foto: Imagem Ilustrativa/Reprodução

Mesmo condenado a 30 anos de prisão por assassinar a namorada grávida com um tiro no rosto, um homem pode enfrentar uma punição ainda mais severa. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com recurso contra a sentença, solicitando o aumento da pena por considerar que a conduta violenta e o fato de o réu não ter confessado o crime foram ignorados pelo júri.

O caso chocante aconteceu em 5 de abril de 2024, na cidade de Videira. A vítima, uma jovem de apenas 18 anos e grávida, foi morta com um disparo de espingarda calibre 12 após sair com amigas.

De acordo com o processo, o homem não gostou da saída da companheira e atirou com uma arma de cano serrado, destruindo parte do rosto da vítima e provocando ferimentos de extrema gravidade, inclusive perda de massa encefálica, ossos faciais e do olho esquerdo.

MPSC quer rever condenação de homem que matou namorada com tiro no rosto

No mês passado, o réu foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Videira e condenado por homicídio qualificado — feminicídio, motivo fútil, uso de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima — com agravante por ela estar grávida. Também foi sentenciado por porte ilegal de arma de fogo. A pena: 30 anos de reclusão.

No entanto, o Promotor de Justiça Willian Valer afirma que a sentença deixou de considerar pontos importantes. “Não podemos admitir que o comportamento violento, agressivo, possessivo e controlador do réu, largamente comprovado, seja ignorado na fixação da pena”, argumenta.

Além disso, o MPSC questiona o uso da confissão como atenuante. “O réu não confessou o crime. Ele sustentou, apenas, que atirou acidentalmente na vítima, o que são coisas bem diferentes e não podem ser equiparadas”, completou Valer.

O recurso foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina e ainda aguarda julgamento. O homem também é investigado por outros crimes, inclusive contra a vida.

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