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Amor de filha

MP torna preventiva prisão da filha que deu golpe milionário na mãe

A idosa passou a ser mantida em cárcere privado, no apartamento onde mora, em Copacabana, sob ameaça e violência

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução/SBT News
Foto: reprodução/SBT News

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) converteu em preventiva a prisão temporária de Sabine Coll Boghici, acusada de dar um golpe milionário na mãe, Geneviève Boghici, de 82 anos. Segundo a entidade, a ação também resultou na prisão de outros cinco integrantes da quadrilha e na quebra do sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos.

“Cabe ressaltar que própria filha passou informações pessoais sobre a família para demais integrantes da quadrilha, de forma a dar credibilidade às abordagens feitas junto à idosa, quando as falsas videntes, munidas de detalhes sobre a vida pessoal da vítima, davam conta do suposto risco a que estaria exposta sua filha, mentora do golpe”, disse o MPRJ.

Assim, além de Sabine Boghici, acusada do golpe milionário na mãe, foram denunciados e tiveram a prisão preventiva decretada: Rosa Stanesco Nicolau (a “Mãe Valéria de Oxóssi”, e namorada da filha da vítima); Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger (filho de Rosa); Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic (meia-irmã de Rosa); Jacqueline Stanescos (prima de Rosa e Diana); e Slavko Vuletic (pai de Diana e padrasto da Rosa).

Rosa foi uma das falsas videntes que disseram que a filha da idosa iria morrer, mas que poderia reverter a situação caso a mãe fizesse um trabalho espiritual, realizado ao custo de R$ 9 milhões. Após descobrir a farsa, a idosa passou a ser mantida em cárcere privado, no apartamento onde mora, em Copacabana, sob ameaça e violência.

A fase final do golpe foi responsável pelo roubo e a venda de quadros famosos, de autores como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Rubens Gerchman e Cícero Dias, avaliados em R$ 725 milhões. Os criminosos, no entanto, foram presos em flagrante enquanto estavam roubando os itens.

“Pelos fatos narrados, os denunciados responderão na Justiça pelos crimes de associação criminosa, estelionato (dez vezes); extorsão mediante ameaça (39); roubo (40); e cárcere privado”, afirmou o MPRJ.

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