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Retorno marcado

Menino encontrado em São Paulo deve retornar a SC nesta sexta

Informação foi confirmada pela delegada Sandra Mara Pereira, da DPCAMI de São José

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Foto: PMSC | Divulgação
Foto: Foto: PMSC | Divulgação

O menino de dois anos, que foi encontrado após nove dias desaparecido, deve voltar para Santa Catarina na próxima sexta-feira (12). A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (10) pela delegada Sandra Mara Pereira, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de São José (DPCAMI).

Desde o dia que foi encontrado, na segunda-feira (8), em São Paulo, a criança está no Conselho Tutelar da cidade. Uma equipe do governo de Santa Catarina formada por representantes da Secretaria da Segurança Pública, Polícia Civil e Polícia Militar chegou no começo da tarde desta quarta-feira (10), a São Paulo para auxiliar nas ações e encaminhamentos a serem prestados no caso.

O grupo é formado por dois oficiais da Polícia Militar, entre eles o coordenador do Programa SOS Desaparecidos da PMSC, um delegado da Polícia Civil e um psicólogo policial. Eles estarão à disposição para atender a criança e acompanhar os desdobramentos junto ao Poder Judiciário do Estado de São Paulo. O grupo embarcou de avião de carreira às 13h.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de SC, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, o caso está nas mãos do Poder Judiciário, em tramitação conjunta envolvendo as comarcas de São José, em Santa Catarina, e Tatuapé. O menino deverá retornar a São José, sua cidade de origem. “Atendendo a determinação do governador Jorginho Mello, as forças de segurança estarão em prontidão para trazer a criança de volta ao estado”, ressaltou.

O que se sabe sobre o caso?

O Inquérito Policial que investiga o desaparecimento segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). A Delegada titular Delegacia de Proteção à Criança Infância, Mulher e Idoso (DPCAMI), de São José, Sandra Mara Pereira, enfatizou que os mandados de busca e apreensão foram expedidos rapidamente com a colaboração da justiça.

Inicialmente a polícia tratou o caso como desaparecimento, mas a investigação descobriu que a mãe sofreu assédio psicológico de um dos suspeitos durante dois anos. O homem se aproximou da jovem e tentava convencê-la a entregar o próprio filho.

“A mãe teria dito que os conheceu por meio de um grupo de ajuda e foi coaptada para entregar o filho”, explicou o delegado-geral Ulisses Gabriel.

Conforme a investigação, no momento da prisão, os suspeitos estavam levando o bebê para entregá-lo à justiça, mas foram interceptados pela Polícia Militar de São Paulo no caminho.

A Polícia trabalha com a hipótese de que os dois suspeitos, que estavam com a criança, iam entregar o pequeno no Fórum de Justiça para tentar se livrar da prisão.

Rede de tráfico de crianças deve ser apurada

Questionado sobre uma possível rede de tráfico de crianças, o Secretário de Segurança Pública Paulo Cezar Ramos de Oliveira, frisou que ainda é cedo para apontar que o caso esteja relacionado a uma rede ou organização criminosa e que todas as possibilidades serão apuradas.

“As estradas são os meios mais comuns para o transporte dessas crianças”, disse o secretário ao reforçar que as forças de segurança devem intensificar a atuação para coibir este tipo de crime.

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