Menino de 7 anos morre após ser picado por escorpião
Arthur foi socorrido mas não resistiu e morreu
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O pequeno Arthur Saymon, de sete anos, morreu após ser picado por um escorpião, em uma área rural de Mariana, região central do estado de Minas Gerais. De acordo com informações do SBT News, a criança morava em Betim, mas foi a passeio com os pais para a cidade.
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Após a picada, Arthur foi socorrido e encaminhado por um helicóptero para o Hospital João XXIII. Ele não resistiu e morreu.
Recomendações em caso de picada de escorpião
Adebal de Andrade, médico toxicologista do hospital onde Arthur foi atendido, informou que, em caso de picadas de escorpião, é necessária a utilização do soro escorpiônico, utilizado em 3% dos casos, de acordo com especialista.
“Aqueles casos que evoluem de forma grave, eles vão precisar do soro e, quanto antes ele for aplicado, melhor é o prognóstico (evolução) do caso. O tempo ideal é após 2 horas após a picada”, explica Adebal.
Além disso, o especialista orienta que não pode dar leite ou comida para a vítima após a picada.
“Não é correto porque uma das manifestações é vômito e insuficiência respiratória. Se esse paciente tiver com estômago cheio e vomitar, ele pode aspirar o conteúdo do estômago e agravar o quadro”, ressalta.
Alta nos atendimentos
Em todo o Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foram 38 mil atendimentos em todo o estado somente em 2023.
*Com informações do SBT News
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A Secretaria da Saúde da Prefeitura de Barra Velha, emitiu um alerta epidemiológico após a identificação de quatro espécies do escorpião amarelo (Tityus serrulatus), no bairro Itajuba. De acordo com o Ministério da Saúde, a espécie apresenta preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento.
O escorpião amarelo é venenoso e a picada dele pode ser fatal para crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Segundo a prefeitura, a primeira denúncia foi feita há cerca de 30 dias, quando o animal foi capturado vivo pelos próprios moradores dentro da residência.
Diante disso, o escorpião foi levado ao laboratório de entomologia da Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual (Dive/SC), que confirmou o grau de periculosidade da espécie.
“Quando confirmamos o grau de periculosidade da espécie, iniciamos o mapeamento da área, onde foram localizados mais três exemplares“, disse Angelita Lourenço, enfermeira e coordenadora da Epidemiologia.
A bióloga da Dive, Francine Lunelli, explica os riscos da picada do escorpião.
“São animais que inoculam veneno por meio de um ferrão localizado na cauda. A picada é quase sempre acidental e pode levar à morte.”
O escorpião amarelo, é frequentemente encontrado em áreas urbanas, galerias de esgoto e locais semelhantes onde encontra abrigo, água e alimento.
O setor de epidemiologia orienta a população para medidas de precaução contra animais peçonhentos. Denúncias podem ser feitas por whatsapp, no número 47 99638-1879.
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