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Justiça revoga prisão domiciliar de policial que matou petista no Paraná

Jorge Guaranho estava em casa desde a última quarta-feira (10) e foi encaminhado para Complexo Médico Penal

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem Ilustrativa. Foto: Pexel
Imagem Ilustrativa. Foto: Pexel

A Justiça do Paraná revogou, na sexta-feira (12), a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, policial que matou o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no mês passado. 

Guaranho estava em casa desde quarta-feira (10), após o Complexo Médico Penal afirmar que não tinha condições de recebê-lo, já que ele ainda precisa de atendimento médico. Na sexta-feira (12), a Justiça determinou a transferência imediata do réu para a unidade em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde ele chegou por volta de 18h30.

O caso

O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite de 9 de julho. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o MP o acusado chegou na festa sem ser convidado, gritando palavras de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ao chegar na festa de Marcelo Arruda, [Guaranho] abrindo a janela de seu veículo, tocando música em alusão a Bolsonaro e gritando coisas como “Lula lixo”, contou o promotor Luiz Marcelo Mafra, ao oferecer a denúncia.

Em entrevista coletiva com os argumentos do Ministério Público, o promotor afirmou ainda que Guaranho retornou à festa, minutos antes de atirar contra o petista, repetindo “aqui é Bolsonaro” e “petista vai morrer tudo”.

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