Incêndio em vegetação mobiliza bombeiros por mais de cinco horas no Oeste de SC
Segundo os bombeiros, o fogo se alastrou rapidamente, dificultando o combate
• Atualizado
Um grande incêndio em vegetação na Linha Anita Garibaldi, interior de Xaxim, mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar por mais de cinco horas, na madrugada desta quinta-feira (12).
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O chamado foi registrado por volta das 00h46, e, devido ao difícil acesso e o excesso de material inflamável, as chamas se alastraram rapidamente.
Conforme os Bombeiros, para combater o fogo, foram acionadas três viaturas, incluindo o Auto Bomba Tanque e Resgate (ABTR) 52.
A guarnição utilizou duas linhas de ataque com mangueiras, além de equipamentos como sopradores, abafadores e bombas costais.
O combate durou cerca de cinco horas e meia, utilizando aproximadamente 4 mil litros de água para controlar o incêndio.
A ação foi considerada desafiadora pelos agentes, devido às condições da vegetação e a velocidade com que o incêndio se alastrou. Não houve registro de vítimas, mas a extensão dos danos à vegetação ainda não foi informada.
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60% do território brasileiro está coberto por uma camada de fumaça gerada pelas queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A fuligem vem causando transtornos em diversas partes do país. Nesta segunda-feira (9), uma rodovia federal em Nobres, Mato Grosso, ficou bloqueada por causa da baixa visibilidade. Em Jataí, no interior de Goiás, funcionários de uma empresa de energia precisaram sair às pressas devido à proximidade do fogo.
A situação é crítica em Rio Verde, município goiano que lidera o número de focos de incêndio no estado. Até mesmo um rebanho de gado precisou fugir das chamas.
Territórios indígenas também estão sob ameaça. No Pará, os agentes do Ibama tentam há mais de duas semanas controlar as chamas na Terra Indígena Apyterewa. Cinco mil hectares já foram destruídos pelo fogo.
Os indígenas acreditam que o incêndio tenha origem criminosa, o que está sendo investigado pela Polícia Federal. “Botaram fogo no pasto, no cacau. O fogo está acabando com o pasto”, relata Nenexiga Parakanã, liderança indígena local.
As queimadas na Amazônia Legal já são as mais severas em 19 anos. Em todo o país, são aproximadamente 160 mil focos de incêndio registrados em 2024, segundo o Inpe. E o problema também afeta outros países sul-americanos.
A Bolívia enfrenta um dos maiores incêndios do ano. O fogo na fronteira com o Brasil ameaça a Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul, uma região de rica biodiversidade no Pantanal.
Brigadistas do Ibama foram enviados para ajudar no combate às chamas no país vizinho.
*Com informações do SBT News.
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