Homem suspeito de liderar esquema de pirâmide teria desviado R$ 17 milhões
Para intimidar as vítimas, o golpista fazia ameaças, afirmando que era influente na polícia e no poder judiciário
• Atualizado
Um homem foi preso suspeito de liderar um esquema de pirâmide financeira que lesou, pelo menos, 35 vítimas, em um total e R$ 17 milhões desviados.
O número de pessoas enganadas, porém, pode ser ainda maior: a polícia estima aproximadamente 400, enquanto o montante desviado pode chegar a R$ 100 milhões.
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Taylon Queiroz foi preso em um shopping em Belo Horizonte (MG) enquanto convencia duas pessoas a investir no negócio. Às vítimas, o homem afirmava que era consultor financeiro e operador no mercado de câmbio há quatro anos.
Segundo o golpista, pelo retorno dos investimentos em torno de R$ 50 mil para cada cliente, ele prometia pagamento de juros de, em média, 10% ao mês. Segundo as investigações, que duraram cinco meses, as vítimas depositavam o dinheiro para uma empresa que, depois, repassava o valor para o suspeito.
Para intimidar as vítimas, o golpista fazia ameaças, afirmando que era influente na polícia e no poder judiciário. Em alguns casos, uma arma foi usada para intimidação.
Nas redes sociais, Taylon publicava fotos em festas, ao lado de carros e luxo e em viagens para outros países. Para convencer novas vítimas, usava influenciadores digitais para divulgar a empresa de fachada.
Uma dos enganados chegou a ser sócio do golpista: dono de uma empresa que administra perfis de influenciadores, Renan Lucas foi parceiro do suspeito em outros negócios e indicou mais de 30 pessoas, entre amigos e familiares, para tratar do assunto com Taylor. O empresário aplicou R$ 1,2 milhão e, após as transações ilegais, está com uma dívida que ultrapassa R$ 3 milhões.
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