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Crueldade

Homem que mantinha companheira em cárcere privado e a torturava é preso no Oeste

A investigação iniciou após a vítima dar entrada em um hospital com múltiplas lesões pelo corpo

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa | Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa | Foto: Pixabay (banco de imagens)

Um homem acusado pelos crimes de tortura, feminicídio tentado e cárcere privado foi preso nesta quarta-feira (25), pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio das Delegacias de Polícias de Ascurra, Timbó e São Lourenço do Oeste, , no Oeste catarinense. Os crimes teriam sido praticados contra a companheira do suspeito, no bairro Diamante, na cidade de Rodeio.

A investigação iniciou após a vítima dar entrada a um hospital na cidade de Timbó com múltiplas lesões graves por todo o corpo no dia 20 de janeiro deste ano. Na oportunidade, o primeiro atendimento foi prestado pela Polícia Civil da Comarca de Timbó e pelo Delegado da Central de Plantão da Comarca de Blumenau.

Durante as investigações, foi possível constatar que a vítima possuía lesões extensas por todo o corpo. A mulher informou que vinha sendo mantida em cárcere privado por aproximadamente três meses e que era torturada de forma continuada por seu companheiro. Em razão das torturas, a vítima possuía grande corte na cabeça, além de apresentar as costelas e uma das pernas quebradas.

Com base no apurado, foi representado ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do investigado, sendo o pleito referendado pelo Ministério Público.

Desde terça-feira (24), quando as medidas foram deferidas pelo Poder Judiciário, foram empreendidas diversas buscas com a finalidade de cumprir o mandado de prisão, todavia, foi constatado que o investigado havia fugido para o Oeste Catarinense.

Em continuidade às investigações, o suspeito foi localizado pela equipe na cidade de São Lourenço do Oeste, com o suporte das Delegacias da Comarca e Divisão de Investigação Criminal, quando tentava fugir de uma ação policial da Delegacia de Polícia de Ascurra.

O preso será encaminhado ao Sistema Penitenciário catarinense e segue à disposição do Poder Judiciário.

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