Homem que confessou ter matado a namorada e jogado corpo em rio é denunciado pelo MPSC
Crime teria ocorrido no dia 2 de dezembro. O acusado confessou a autoria e disse que jogou o corpo, ainda não encontrado, no Rio Uruguai, amarrado a uma pedra
• Atualizado
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou à Justiça nesta sexta-feira (17/12) denúncia contra um homem acusado pelo feminicídio de sua namorada, uma auxiliar de cozinha, no município de Concórdia. O acusado confessou a autoria e disse que jogou o corpo, ainda não encontrado, no Rio Uruguai, amarrado uma pedra. Por esse motivo, foi denunciado também por ocultação de cadáver.
A denúncia apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia relata como teria ocorrido o suposto homicídio, que, conforme sustenta o Promotor de Justiça Luis Otávio Tonial, seria qualificado pelo motivo torpe, por ter sido praticado com uso de dissimulação e por asfixia e por tratar-se de feminicídio, já que teria sido cometido contra a mulher pela condição de sexo feminino, no contexto de violência doméstica e familiar.
O crime teria sido praticado no dia 2 de dezembro, por volta das 21h30min. Naquela noite, o acusado teria convencido a namorada a acompanhá-lo até sua residência. Ali, longe dos olhares de curiosos, a teria matado estrangulada, envolvendo seu pescoço com um cinto e comprimido com força, impedindo que ela respirasse, dando causa à sua morte.
No dia seguinte, conforme confessou o acusado, ele teria embrulhado o corpo em um lençol e o colocado no carro, levando-o até o Município de Alto Bela Vista. Após acessar uma estrada secundária, alcançou a margem do Rio Uruguai, amarrou pedras ao corpo e o soltou na água, fazendo com que submergisse e não fosse mais encontrado.
A motivação do crime teria sido o sentimento de posse que nutria em relação à vítima, pois não aceitava o término do relacionamento. Assim, matou Roseli ao perceber que ela estava firme em seu propósito de terminar o namoro, o que estava na iminência de acontecer.
A denúncia ainda não foi recebida pelo Poder Judiciário. Após o recebimento, o acusado – que permanece preso preventivamente – torna-se réu em ação penal.
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