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“Eu adorava comprar”: homem encontra fezes de rato dentro de paçoquinha

Michel encontrou o "corpo estranho" após comer outras cinco paçoquinhas.

• Atualizado

Rubens Felipe

Por Rubens Felipe

“Eu adorava comprar”: homem encontra fezes de rato dentro de paçoquinha | Foto: Reprodução / Arquivo SBT News
“Eu adorava comprar”: homem encontra fezes de rato dentro de paçoquinha | Foto: Reprodução / Arquivo SBT News

Michel Costa, de 34 anos, comprou, em setembro do ano passado, uma caixa de 65 paçoquinhas, estava comendo o sexto doce seguido quando foi surpreendido por fezes de rato.

“É a que eu mais gostava. Eu adorava comprar um monte dessas paçoquinhas. Um dia, eu estava comendo em casa, mordi, fui ver e era um negócio duro na boca. Falei ‘eita’ e era um cocô de rato“, disse Michel ao Portal SBT News.

O caso foi parar na Justiça. A defesa da vítima pediu uma indenização de R$ 10 mil. Segundo a sentença, depois de um ano, na última sexta-feira (30), a juíza Andrea Ferraz Musa condenou a fabricante a pagar uma multa de R$ 3 mil por danos morais ao consumidor.

Quando perguntando se voltaria a comer o produto, Michel afirmou que não por causa da experiência ingrata e de como foi tratado pela empresa.

Ele entrou em contato com a fabricante por e-mail e a alertou sobre o ocorrido. Solicitou uma reparação e se colocou à disposição para a fabricante coletar a embalagem e enviar o produto à perícia.

A empresa respondeu ao e-mail, afirmando que coletaria o lote, enviaria para análise, mas nunca o fez. Depois de um período, o consumidor foi presenteado pela empresa com uma nova caixa de paçoquinha.

“Quando acontece alguma coisa assim, o normal é você [empresa] recolher, fazer uma avaliação, avaliar se aquilo é um cocô de rato, a procedência, pedir que o lote seja suspenso, mas eles simplesmente só me mandaram outra paçoquinha. Eu ganhei um novo lote fechado, dei para um amigo e falei que nunca mais comeria”, afirma Michel.

No processo judicial, a empresa alegou experiência de mais de 80 anos no mercado, falta de comprovação sobre as fezes de rato e sobre a autenticidade do produto.

No entanto, a juíza considerou que a empresa teve “ciência do ocorrido, poderia coletar e analisar o produto, mas não o fez […] optando por não produzir tal prova”.

No momento em que as fezes foram colocadas na boca, Michel procurou um médico, que o orientou a prestar atenção no próprio quadro de saúde por um possível risco de leptospirose.

“Graças a Deus não aconteceu nada, mas o susto é grande”, conta Michel.

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