Homem é preso por armazenar material de abuso sexual infantojuvenil em Joinville
A ação ocorreu através de uma operação da Polícia Federal (PF), que cumpria um mandado de busca e apreensão no município
• Atualizado
Um homem foi preso suspeito de armazenar material relacionado a abuso sexual infantojuvenil na internet, em Joinville, na manhã desta quarta-feira (7). A ação ocorreu através de uma operação da Polícia Federal (PF), que cumpria um mandado de busca e apreensão no município.
Durante as buscas na residência do suspeito, os policiais apreenderam equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Inicialmente, foram encontradas imagens e vídeos contendo as cenas de abuso sexual infantojuvenil que eram compartilhados na Dark Web.
As investigações continuarão a partir da análise dos materiais apreendidos, nos quais poderão ser identificados outros criminosos.
Diante dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante e poderá responder pelos crimes de armazenamento de material com cenas de abuso sexual infantojuvenil e outros elencados no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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A investigação iniciou por meio de um boletim de ocorrência registrado pelo pai do garoto. Segundo o Delegado Lucas Magalhães, o menino tinha uma conta em uma rede social e o suspeito começou a conversar com ele.
“Ele começou a conversar com a criança, a princípio de forma inocente dizendo que estava gostando dos vídeos que ele postava, das fotos, se passando por um amigo virtual”, disse o delegado.
Ação do pai
O homem pediu o número de Whatsapp da vítima para continuar as conversas, momento em que o pai da criança interveio, passando o próprio contato para monitorar a interação.
O pai do menino começou a conversar com o suspeito se passando pela criança. Quando o homem sentiu que ganhou a confiança da “criança”, começou a reagir, dizendo que gostava dos vídeos. Depois, passou a mandar fotos das suas partes íntimas.
“Ele começou a compartilhar os conteúdos mais absurdos que possa imaginar, crianças sendo estupradas e violentadas”, alega o delegado.
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A investigação durou cerca de três meses. Ainda segundo o delegado Lucas Magalhães, após a identificação do suspeito, foi solicitado informações às redes sociais onde ele mantinha contas. As redes sociais informaram conteúdo suspeito compartilhados pelo homem.
Diante dos fatos, após ser abordado, o criminoso confessou o crime. Em seguida, os policiais realizaram as buscas na casa dele para coletar provas.
“Ele falou que tinha esse desejo sexual por crianças que embora ele alegue que nunca tinha mexido com outras crianças, ele gostava de assistir e compartilhar esse tipo de conteúdo”, disse o delegado.
O suspeito ainda afirmou que foi abusado várias vezes durante a infância e que isso teria gerado o desejo nele.
Conforme a Polícia Civil, o homem não tinha nenhuma passagem criminal formal, mas havia sido investigado em Rolante por um suposto abuso contra o próprio sobrinho.
Porém, o delegado conta que durante a abordagem, o homem confessou que havia apalpado o garoto. A investigação deverá ser reaberta.
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