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15 anos foragido

Homem é condenado a 30 anos por matar pai e filho em restaurante de SC

Réu estava na lista vermelha da Interpol e foi preso em operação internacional

• Atualizado

Redação

Por Redação

Irmãos são condenados por matar homem com deficiência e esconder o corpo em vala no Oeste de SC  | Ilustrativa
Irmãos são condenados por matar homem com deficiência e esconder o corpo em vala no Oeste de SC | Ilustrativa

Após 15 anos foragido, um homem foi condenado a 30 anos de prisão por ter matado pai e filho a facadas em um restaurante de Itapiranga, no Oeste de Santa Catarina, em 2009. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri da Comarca de Itapiranga na quarta-feira (15), atendendo à denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

O crime aconteceu no dia 16 de agosto de 2009, durante uma discussão no restaurante. Segundo a acusação, o réu e outro homem – já condenado anteriormente – atacaram as duas vítimas com facas, impedindo qualquer chance de defesa. As vítimas morreram no local.

Logo após o crime, o condenado fugiu do país e permaneceu escondido na Argentina por 15 anos. Ele foi localizado e preso em agosto de 2024, após o mandado de prisão ser incluído na lista vermelha da Interpol, que reúne foragidos procurados internacionalmente. Desde então, estava preso preventivamente à espera do julgamento.

O júri reconheceu as duas qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público: motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. A pena de 30 anos deve ser cumprida em regime fechado, e o réu não poderá recorrer em liberdade, por causa da gravidade do crime e do tempo que ficou foragido.

Para o Promotor de Justiça Rafael Rauen Canto, a decisão mostra que a sociedade não esqueceu do caso. “E, mais do que isso, que o passar do tempo não devolve o sangue derramado e não repara a dor do luto. A condenação e a pena, idêntica à do corréu, julgado na época dos fatos, 15 anos atrás, comprovam que a sociedade não esqueceu da gravidade dos atos cometidos e deu a resposta que o Ministério Público julga adequada para o caso, acolhendo integralmente as teses da acusação”, afirmou.

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