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Investigação

Homem é condenado a 26 anos de prisão por morte de mulher em Ituporanga

A ossada foi encontrada em 2018, em um peral, em Leoberto Leal

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil / Divulgação
Foto: Polícia Civil / Divulgação

Em Ituporanga, o Tribunal do Júri condenou um homem investigado e preso pela Polícia Civil por homicídio de uma mulher. Ele recebeu a sentença de 26 anos de prisão. O trabalho da Polícia Civil na época foi considerado bastante complexo, pois começou a partir da localização de uma ossada e não havia identificação nem da vítima nem dos autores. A pena foi promulgada na sexta-feira (2).

A ossada foi encontrada após denúncia anônima em agosto de 2018, em um peral, na localidade conhecida como Estrada dos Tropeiros, em Leoberto Leal. De acordo com o Instituto Médico Legal, a ossada tratava-se de uma mulher. Na época, não havia na região boletim de desaparecimento de mulher com as características descritas. Então, foi feita divulgação via mídia e rede social das vestimentas encontradas.

Após a divulgação, a Polícia Civil recebeu informações sobre quem poderia se tratar. A Polícia Civil teve êxito e conseguiu descobrir que a vítima era uma mulher de 29 anos e que o fato gerador da morte teria sido uma desavença relacionada ao tráfico de drogas. Foi feito contato com a família e colhido o material genético dos familiares para confrontação com o auxílio da Delegacia de Polícia de Desaparecidos, o qual confirmou a identidade da vítima.

A investigação apontou que a vítima foi morta com pelo menos um disparo. Apurou-se ainda que ela foi atraída e levada ao local dos fatos e acabou sendo morta por criminosos.

Na sexta-feira (2), o Tribunal de Júri reconheceu a autoria dos fatos por parte do réu, sendo ele condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado (art. 121 § 2º, inciso I e IV) e também por tráfico de drogas, pois ao ser preso foi apreendida cocaína (23 gramas) em sua residência e alinhada a investigação que apontava que exercia o tráfico. A investigação apurou também a participação de outro homem, que dias após a execução do crime faleceu em um acidente de trânsito.

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