Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar o namorado da ex no Oeste de SC
Denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Cláudio Nor de Jesus Pavoski foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó a 18 anos e quatro meses de prisão por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Familiares da vítima acompanharam o julgamento.
• Atualizado
O Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó, em sessão realizada na sexta-feira (10) no Salão Nobre da Unochapecó, condenou Cláudio Nor de Jesus Pavoski a 18 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e por porte ilegal de arma de fogo.
O réu, denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), matou a tiros o namorado da ex-companheira, Dionatan Pereira.
De acordo com a denúncia, no dia 10 de janeiro de 2015, por volta das 7h30, o réu foi até a casa da ex-companheira, no bairro Universitário, em Chapecó, e atirou na janela do cômodo onde ela dormia com o namorado. Em seguida, ele invadiu a residência e foi até o quarto, momento em que disparou três vezes contra as vítimas e fugiu do local.
Dionatan Pereira não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos e morreu. Já Jucileide sobreviveu graças ao atendimento médico prestado de forma efetiva.
Apesar da grave lesão, o Tribunal do Júri entendeu pela absolvição do réu pelo crime de tentativa de homicídio cometido contra a ex-companheira. O Ministério Público irá recorrer da sentença.
Os Promotores de Justiça Alessandro Argenta e Gabriel Cavalett, respectivamente da 11ª e da 1ª Promotoria de Justiça de Chapecó, atuaram pelo MPSC na sessão.
Da sentença cabe recurso, mas foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Familiares de Dionatan acompanharam a sessão do Tribunal do Júri. A prima Dieci Silveira Alves Oliveira relatou que a vítima era uma pessoa tranquila e esforçada. “Ele trabalhava muito e tinha o sonho de ser bombeiro”, disse.
Quanto ao julgamento, reforçou o sentimento da família na espera por justiça. “É o que a gente espera há sete anos. Como ele [o réu] não ficou nenhum dia preso, é isso que a gente espera que seja feito”, finalizou.
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